sábado, 17 de outubro de 2015

"The Voice" e a nossa voz, para quem será?

“The Voice” e a nossa voz, para quem será?
Pela primeira vez assisti o programa global “The Voice Brasil” e percebi uma coisa interessante: dentre os sete candidatos que se apresentaram, três afirmaram em suas apresentações que começaram cantando na igreja. Talvez o crente que esteja lendo este texto possa pensar assim: “glória a Deus, é o nome de Jesus sendo exaltado até na Rede Globo”. Mas eu vi a situação por outro ângulo bem preocupante. Os nossos púlpitos não estão formando adoradores e sim cantores e artistas para o mundo do entreterimento.
É a famosa frase de “Deus estar abençoando o meu ministério”, pois o ministério abençoado, segundo a teologia da prosperidade é um ministério que precisa ser reconhecido. Nesta busca pela fama, os nossos “levitas” são apenas estagiários em busca de um lugar ao sol, ou seja um lugar ao “Som Livre”.
Que procuremos ser verdadeiros adoradores, pois são estes que o Pai Celestial procura. São as vozes tremulas e desafinadas que muitas vezes fazem o trono do Pai se virar para ver e ouvir quem está entoando aquela musica ou oração. Pense nisto.
Um abraço

Pr. Adriano Papa

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

sábado, 3 de outubro de 2015

Seleção não é lugar de exposição religiosa", afirma Dunga sobre presença de pastor

Jogadores receberam pastor Guilherme Batista na concentração do último jogo contra os Estados Unidos, em Boston O técnico Dunga não gostou nem um pouco da presença de um pastor na concentração da seleção brasileira durante os amistosos do início de setembro nos Estados Unidos. Na entrevista coletiva de convocação da equipe para as eliminatórias, nesta quinta-feira, o treinador deixou claro que reprovou a reunião religiosa com a participação de alguns jogadores e afirmou que a "seleção brasileira não é o local para manifestação religiosa. De acordo com reportagem publicada pelo site "Globoesporte.com", Kaká, Alisson, Douglas Santos, Douglas Costa, Fabinho, Jefferson, David Luiz, Lucas, Marcelo Grohe e Lucas Lima foram os atletas que se encontraram com o pastor Guilherme Batista. "Eu não permiti, nem eu, nem o Gilmar e nem a seleção. Dentro da seleção as coisa são feitas com transparência. Nós temos uma sala onde os jogadores podem receber seus familiares ou pessoas mais perto. Não é que nada é proibido, mas na seleção brasileira não é local de exposição religiosa, política. Ali nós temos que nos concentrar no que estamos fazendo, que é jogar futebol apenas", disse Dunga. Kaká, um dos mais experientes daquela convocação e que participou da reunião com o pastor, não foi convocado nesta quinta para o início das eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018, para os jogos contra Chile e Venezuela. Outros vários jogadores que estavam presentes no culto, no entanto, foram chamados. Apesar de ter se incomodado com o encontro religioso dentro do hotel na cidade de Boston, Dunga negou que isso tenha influenciado em sua lista de convocados. "Isso não influencia em nada a convocação ou não convocação dos jogadores. O que avaliamos é a condição técnica, física, tática e, lógico, o comportamento do jogador. Não é porque alguém errou alguma vez, que temos que cortar a cabeça. Mas se o erro se repetir, você vai tomar uma decisão", afirmou o treinador. Dunga ainda falou sobre a foto postada nas redes sociais na internet em que aparece ao lado do pastor, com a seguinte legenda: "Café da manhã com o chefe aqui em Guarulhos". "Quando o rapaz coloca a foto em rede social, vou te falar o quanto de dificuldade a gente encontra e o quanto as pessoas querem se aproveitar da mídia. Eu estava tomando um café no aeroporto em São Paulo, ele pediu para tirar uma foto comigo como se fosse torcedor e depois colocou na internet dizendo que eu era chefe dele. Olha o cuidado que a gente tem que tomar. Eu acredito que todas as religiões são boas, cada um tem a sua, mas ali não é local para esse tipo de exposição. Já conversamos com os atletas e expomos nosso pensamento. Quando quero fazer o bem, não preciso divulgar ao mundo todo que estou fazendo o bem", finalizou. "Eu não permiti, nem eu, nem o Gilmar e nem a seleção. Dentro da seleção as coisa são feitas com transparência. Nós temos uma sala onde os jogadores podem receber seus familiares ou pessoas mais perto. Não é que nada é proibido, mas na seleção brasileira não é local de exposição religiosa, política. Ali nós temos que nos concentrar no que estamos fazendo, que é jogar futebol apenas", disse Dunga. Kaká, um dos mais experientes daquela convocação e que participou da reunião com o pastor, não foi convocado nesta quinta para o início das eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018, para os jogos contra Chile e Venezuela. Outros vários jogadores que estavam presentes no culto, no entanto, foram chamados. Apesar de ter se incomodado com o encontro religioso dentro do hotel na cidade de Boston, Dunga negou que isso tenha influenciado em sua lista de convocados. "Isso não influencia em nada a convocação ou não convocação dos jogadores. O que avaliamos é a condição técnica, física, tática e, lógico, o comportamento do jogador. Não é porque alguém errou alguma vez, que temos que cortar a cabeça. Mas se o erro se repetir, você vai tomar uma decisão", afirmou o treinador. Dunga ainda falou sobre a foto postada nas redes sociais na internet em que aparece ao lado do pastor, com a seguinte legenda: "Café da manhã com o chefe aqui em Guarulhos". "Quando o rapaz coloca a foto em rede social, vou te falar o quanto de dificuldade a gente encontra e o quanto as pessoas querem se aproveitar da mídia. Eu estava tomando um café no aeroporto em São Paulo, ele pediu para tirar uma foto comigo como se fosse torcedor e depois colocou na internet dizendo que eu era chefe dele. Olha o cuidado que a gente tem que tomar. Eu acredito que todas as religiões são boas, cada um tem a sua, mas ali não é local para esse tipo de exposição. Já conversamos com os atletas e expomos nosso pensamento. Quando quero fazer o bem, não preciso divulgar ao mundo todo que estou fazendo o bem", finalizou. Fonte: ESPN