terça-feira, 26 de julho de 2016

Terroristas decapitam padre na França

Um sacerdote morreu decapitado nesta terça-feira, após ser feito refém com mais pessoas em uma igreja de Saint-Étienne-du-Rouvray, junto à cidade de Rouen, na Normandia, França. Os dois criminosos foram mortos pela polícia.
Dois homens armados sequestraram o padre junto a duas religiosas e dois fiéis quando era realizada uma missa matinal na igreja, pouco antes das 9h45 local (4h45, em Brasília). Segundo uma das freiras, a decapitação do padre foi filmada. 
Outro homem que foi ferido está entre a vida e a morte, segundo informou à imprensa o porta-voz do Ministério do Interior, Pierre-Henry Brandet.
O padre assassinado, identificado como Jacques Hamel, tinha 84 anos e trabalhava há dez nessa igreja de Saint-Étienne-du-Rouvray, onde era muito apreciado pelos frequentadores, segundo o vigário geral da arquidiocese de Roeun, Philippe Maheut.
Os dois homens que fizeram reféns  eram "soldados do (grupo jihadista) Estado Islâmico", segundo a agência "Amaq", vinculada aos terroristas.
A agência afirmou que ambos sequestradores realizaram esta operação, na qual mataram um sacerdote e acabaram mortos, "em resposta às chamadas para atacar os países da coalizão cruzada", em alusão à aliança internacional que ataca posições jihadistas no Iraque e Síria.
A seção antiterrorista da Promotoria de Paris assumiu hoje a investigação e encomendou à Subdireção Antiterrorista (SDAT) e à direção geral da Segurança Interior (DGSI) as tarefas de investigação do ocorrido, afirmou em comunicado.
Uma terceira religiosa que conseguiu fugir deu a voz de alarme às autoridades, que rodearam o templo com agentes do corpo de elite da Brigada de Investigação e Intervenção (BRI) da Polícia, que mataram os sequestradores quando estes saíam da igreja em circunstâncias que ainda não foram esclarecidas.
Freira que fugiu de ataque em igreja diz que decapitação de padre foi filmada
A freira que conseguiu fugir de uma igreja católica de Saint-Étienne du Rouvray, na França, para alertar que dois homens haviam feito reféns no local contou que os terroristas fizeram o padre se ajoelhar, o decapitaram e filmaram o crime.
Em entrevista à emissora de rádio "RMC", a irmã Danielle explicou que os assassinos ordenaram aos cinco religiosos que estavam dentro da igreja para ficarem juntos. Apesar das súplicas dos reféns para que não cometessem o assassinato, eles não hesitaram em nenhum momento.
Os homens forçaram o sacerdote Jacques Hamel, de 84 anos, a se ajoelhar, e quando este tentou se defender, "começou o drama", segundo a freira.
"Gravaram em vídeo. Fizeram uma espécie de sermão em árabe em torno do altar. Foi horroroso", disse Danielle, que acrescentou que conseguiu fugir no momento em que os homens atacaram o sacerdote e depois pediu socorro a uma pessoa que passava de carro pela rua da igreja.
Em relação a Hamel, a freira lembrou que "era um padre extraordinário".
O presidente da França, François Hollande, declarou que os "dois terroristas, que disseram ser do Estado Islâmico", cometeram "um covarde assassinato".
Um dos terroristas da igreja tinha sido fichado pela polícia
Um dos dois terroristas que mataram nesta terça-feira um sacerdote em uma igreja em Saint-Étienne-du-Rouvray, junto à cidade de Rouen, tinha sido fichado pela polícia e usava um bracelete eletrônico.
Segundo informou uma fonte judicial à emissora "France Info", o homem, cuja identidade ainda não foi confirmada da mesma forma que a de seu companheiro, tinha permissão para sair de casa de seus pais, onde residia, entre 8h30 e 12h30 locais.
O terrorista teve a prisão preventiva decretada em 2015, quando foi frustada na Turquia sua tentativa de se unir ao EI na Síria.
No entanto, em março deste ano ele ficou livre, controlado desde então pelo bracelete eletrônico, acrescentou a fonte.
Fonte portal MSN

quinta-feira, 7 de julho de 2016

Falando mal da Igreja

Outro dia, estava na fila do caixa em um supermercado e, inevitavelmente, ouvi a conversa de um casal à minha frente. Eles falavam mal de sua igreja. Por certo queriam que todos ouvissem as críticas que faziam, pois o volume da voz era alto. Estavam chateados com alguma coisa que havia acontecido no domingo e dispararam os comentários mais maldosos sobre irmãos, pastor, liderança, e por aí vai.
O funcionário que estava no caixa entrou na conversa e acabou criticando também.
Quando chegou a minha vez, este mesmo funcionário fez uma piada acerca de igreja achando que eu fosse rir. Em vez disso, conversei por um ou dois minutos sobre a importância da igreja e o amor de Jesus por todos nós. Saí do mercado com aquela cena em minha mente. Fiquei pensando o que leva uma pessoa a expor publicamente sua própria igreja, tornando-a alvo de chacota e ridicularização pública.
Pensei: “Se eles falam mal da igreja até para desconhecidos, imagine o que falam dentro de seu próprio lar”. Com tristeza, cheguei à seguinte conclusão: o amor pela igreja de Cristo está acabando!
Quando os próprios membros da igreja são portadores de uma voz negativa e a expõem dessa forma é sinal de que não sentem mais nada por ela e a tratam como qualquer coisa menos como a “noiva de Cristo”. Falar mal da igreja é como falar mal de si mesmo, afinal, nós somos a igreja. Somos membros do mesmo corpo, somos a família de Deus. Por um erro eclesiológico olhamos a igreja como se ela fosse uma realidade à parte de nós mesmos, como se existisse sem nós.
Somos a Igreja                                                                                                              
Esse erro faz com que as pessoas perguntem: “que igreja você frequenta?” Nós não frequentamos ou somos membros de uma igreja, nós somos a igreja! A Igreja não é um lugar aonde nós vamos, mas sim é a comunidade da qual fazemos parte desde o momento quando recebemos a Jesus Cristo como Salvador.
“É fácil ser rude com a Igreja e é fácil encontrar suas falhas, mas quando você se torna cristão, você é a igreja” (Charles Conson em being the Body). Falar mal da igreja tem sido uma prática comum em todos os lugares e de variadas formas. Acaba um culto, e, nos corredores, as pessoas estão falando mal da igreja.
No FACEBOOK, muitos postam comentários falando mal da igreja. Nos programas televisivos, muitos ridicularizam a igreja e aproveitam entrevistas com cristãos para o conteúdo de suas piadas. Livros inteiros são publicados falando mal da igreja.
Minha pergunta é: qual o objetivo disso? Em minha opinião, alguém que fala mal da igreja publicamente se assemelha a um homem que chega em plena praça pública e fala mal de si mesmo, expondo suas fraquezas e dificuldades. Ou ainda a uma mulher que escreve nas redes sociais acerca de suas frustrações e problemas pessoais.
Qual seria o objetivo de uma pessoa fazer tais coisas? Com certeza não é ajudar e nem resolver uma questão, mas apenas expor suas fraquezas e torná-las públicas. E, ao fazer isso, ela corre o sério risco de se tornar alvo de gozação, ridicularização e escárnio.
Psicólogos, conselheiros, mentores e outros profissionais que são procurados para prestar ajuda, sempre atendem as pessoas dentro de um ambiente seguro e com as portas fechadas. Nesse ambiente, eles podem ouvir as mágoas, tristezas e problemas que lhe são trazidos com sinceridade e coração quebrantado.
Acredito que isso vale para os membros da igreja. Insatisfação ou qualquer outra manifestação de descontentamento devem ser tratados e expostos em um ambiente próprio, seguro, e não publicamente.
Amando mais a Igreja
A fila do caixa não é o melhor lugar para falar mal da noiva de Cristo. Aliás, nenhum lugar é bom para isso. Falar mal não deveria ser uma prática cristã. Podemos avaliar, conversar a respeito e até mesmo discutir um tema, mas sair falando mal, destruindo com palavras aquilo que é alvo do amor de Jesus.  – Sua igreja – isso nunca deveria acontecer.
Deveríamos amar mais a igreja, pois, ao fazermos isso, muitas coisas que se tornam conteúdo de nossas críticas simplesmente desapareceriam. Se tornariam desnecessárias.
A Bíblia diz em 1Pedro 4.8 – “Sobretudo, amem-se sinceramente uns aos outros, porque o amor perdoa muitíssimos pecados” (NVI). Em outra versão, aparece a expressão “o amor cobre uma multidão de pecados” (ARC). Quem ama protege em vez de expor. É o que diz o texto!
Quando amamos a igreja, nós perdoamos as falhas dos irmãos e lembramos que nós também falhamos. Olhamos para os outros membros do corpo de Cristo com um olhar perdoador e não com ódio ou mágoa. O amor protege através do perdão e da reconciliação.
Quem mais gosta dos comentários maldosos sobre a igreja é o diabo, que faz de tudo para incentivar os próprios cristãos a falarem mal da igreja.
A noiva
Eu não falo mal da igreja. Isso é um princípio que tenho e pretendo levá-lo adiante até o dia quando participarei da igreja celestial. Na fila do caixa ou em postagem do FACEBOOK, não me verão falando mal da igreja. Se me perguntarem se já me entristeci com algum membro da igreja, minha resposta será afirmativa e virá acompanhada da plena consciência de que já devo ter entristecido alguém também.
Já passei por lutas na igreja e, por certo, ainda passarei, mas se Jesus Cristo, que é santo e perfeito, ama a igreja, eu, que sou imperfeito e pecador, não poderei amá-la? Se Jesus morreu pela igreja é sinal de que ela é muito importante e eu, como membro da igreja, devo me sentir privilegiado e feliz por fazer parte disso. Uma imagem que me ajuda muito a não falar mal da igreja é a linda cena do noivo e noiva de braços dados no corredor.
Que coisa linda! Imaginar que Jesus Cristo é o noivo da igreja me traz um alívio enorme ao coração. É Ele quem dignifica a igreja, a exalta e a reconhece como valorosa. E, sendo um membro da igreja, só posso agradecer a Ele por me dar essa honra que me faz perdoar meus irmãos e seguir firme, perdoando e preservando a beleza da igreja.
Fonte: Instituto Jetro


sábado, 2 de julho de 2016