segunda-feira, 28 de outubro de 2013

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Cristãos sem igrejas, isto é possivel?

Apesar de tantas perseguições, divisões e muitas heresias destruidoras e do grande progresso tecnológico e científico, a igreja de Cristo continua viva e forte no mundo de hoje. A verdade é que milhões de pessoas estão se convertendo a Cristo anualmente em todo o mundo, especialmente no Brasil. Apesar disso, as lutas externas e internas da igreja são inúmeras. Dentre os diversos problemas que afligem a igreja de hoje destaca-se a onda do “cristianismo sem igreja”.




Na realidade, algumas das tendências contemporâneas da sociedade atual têm contribuído para a elaboração de um “cristianismo diferente”, isto é, um cristianismo de massa, despersonalizado e individualista. Essa nova tendência tem contribuído para produzir um cristianismo sem igreja. Vamos analisar algumas das características desse desequilíbrio:



1) Rejeição da cruz. Há uma certa tendência de estabelecer a oposição entre a pessoa de Deus e o sofrimento. Todo sofrimento e sacrifício pessoal é rejeitado por muita gente que se diz cristã. Em grande parte do mundo evangélico existe uma “busca frenética de felicidade imediata”. Como dizem alguns: “Quem tem Jesus não sofre mais”. Por essa razão, muitos fogem da igreja, pois querem evitar sofrimento. O desafio da comunhão com o próximo implica em sofrimento!



2) Espiritualidade individualista. Grande parte da espiritualidade de hoje é voltada principalmente para as experiências individuais e emocionais. Para muitos a intensidade da experiência espiritual individual prova que a ação de Deus foi mais poderosa. Perdoar o outro, aumentar o salário da empregada, ser um cidadão politicamente responsável não são vistos como marcas espiritualidade; por outro lado, sentir arrepios na coluna, paz no coração, gritar no louvor, desmaiar de tanto poder, etc., são sinais de grande espiritualidade. Essa visão narcisista vê o irmão em Cristo como alguém que pode “atrapalhar” a “espiritualidade profunda”, pois Deus só é encontrado na individualidade e na experiência sensorial intensa.



3) Rejeição de autoridade. Há gente que não quer fazer parte da igreja, por não aceitar submeter-se a nenhuma autoridade. Muitas são as pessoas que não querem prestar contas da vida a ninguém. Só procuram alguém que aceite sua maneira de pensar. São pessoas muito críticas, que só não criticam a si mesmas. Sentem-se donas da verdade, sendo escravos de seus próprios interesses pessoais.



4) Consumismo da Fé. Muitos hoje vêem a igreja, e o próprio evangelho, como uma mercadoria a ser consumida. Não têm compromisso e procuram igrejas como um cliente. Em alguns casos, há aqueles que costumam freqüentar diversas igrejas. Numa “consomem” a boa mensagem do culto. Noutra “compram” o louvor mais “animado”, e ainda numa terceira “desfrutam” da escola bíblica para adquirir mais informações. Tais pessoas não se vêem como servos que devem doar-se para o Reino. Querem apenas ser agradadas. Não enxergam o conceito de corpo, de coletividade; não podem ver que a obra de Deus é sustentada pelo esforço de todos.



O Novo Testamento é claro quando afirma a necessidade da igreja local, expressão concreta da igreja universal. A epístola aos Efésios e as pastorais são textos que falam com profundidade da igreja e devem ser estudadas com muita atenção. Os escritos neotestamentários enfatizam a igreja enquanto reunião dos salvos em Cristo. Juntos adoram a Deus, estudam sua Palavra, edificam-se, proclamam a salvação, desenvolvem seus dons e manifestam o amor ao próximo.



Do ponto de vista de Deus, o cristão sem igreja é um herege. A oração cristã por excelência é o “Pai Nosso” e não o “Pai Meu”. O próprio Jesus enfatizou a importância do grupo (Mt 18.19-20) quando afirmou que está presente entre “dois ou três reunidos em seu nome”. Como é possível perdoar o outro se me isolo? Como posso desenvolver o meu dom espiritual sozinho? Como fazer missões sem a comunidade da fé? Como crescer espiritualmente sem fazer parte de uma igreja? Cristão sem igreja é um absurdo! A verdade é que por trás de uma crítica feroz contra a Igreja escondem-se a avareza, a arrogância, o ódio, a insubmissão, a falta de perdão, o comodismo, a frieza espiritual ou algum pecado oculto.



“… Não deixemos de reunir-nos como igreja, segundo o costume de alguns, mas procuremos encorajar-nos uns aos outros, ainda mais quando vocês vêem que se aproxima o Dia.” Hebreus 10:25 (NVI).



Autor – Pr. Luiz Sayão



segunda-feira, 14 de outubro de 2013

sábado, 12 de outubro de 2013

Jesus e a escola da vida

          Estive ministrando aos professores na escola onde exerço a capelania, e irei reproduzir aqui a mensagem que foi feita comparando Jesus o mestre por excelência ensinando seus alunos no período de 3 anos de ministério. Como dizia o pregador em Eclesiastes “não existe nada novo debaixo dos céus...” e na classe de Jesus o professor pode identificar diversos alunos:
 -Pedro – Era o aluno que tinha opinião formada sobre tudo. Falava o que vinha na cabeça. Algumas vezes acertava, mas era um tremendo trapalhão na classe. Na comunidade negava que estudava naquela escola.
-Tiago e João – Eram os filhinhos da mamãe. Esta queria que seus filhos sentassem ao lado do professor e não com a “gentalha”. Tinham o pavio curto e muitas vezes queriam que fosse castigado quem falasse mal do mestre.
-Tomé – Tomé faltava às aulas mais importantes, e quando ia pegar a matéria com os colegas ainda retrucava dizendo que não era aquilo que eles viram.
-Bartolomeu – Cabulava aula pra ficar deitado debaixo da figueira, achava que o seu professor não sabia nada por ter nascido na pobre cidade de Nazaré.
-Filipe – Tinha que buscar Bartolomeu debaixo da árvore para assistir a aula, além disto, tinha a difícil tarefa de convencê-lo que o professor sabia ensinar.
-Simão Zelote – Era o Caxias da turma, o que a diretoria riscava o mesmo cumpria, ficava chateado pelo fato dos outros alunos não cumprirem as normas.
-Judas Iscariotes – Era bom na matemática, mas tinha o mau hábito de desviar dinheiro da caixinha de formatura da classe. Foi expulso da escola.
        Com exceção de Judas que saiu, os outros alunos tinham tudo pra dar errado, mas na ausência do mestre foram grandes homens que espalharam ao mundo o ensino que herdaram. Assim é com você que labuta na área do ensino. Não valorizado, mal remunerado, não compreendido, mas saiba que em algum momento da vida seus alunos praticarão aquilo que aprenderam. Ser professor é forjar homens e mulheres para a escola da vida. Mais que uma profissão, é uma vocação. Abraços Adriano Papa

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

domingo, 6 de outubro de 2013