quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

sábado, 20 de dezembro de 2014

sábado, 22 de novembro de 2014

Sobre a unidade - Carta Pastoral

Estamos em festa! 14 anos de igreja plantada com suor, lágrimas e historia. Como filho caçula deste local, tenho procurado conhecer a rotina, os costumes, as dificuldades, o jeito paraisense de viver. Esporadicamente tenho escrito a vocês, mas neste mês de uma forma especial quero levá-los a algumas reflexões: • Como está a minha saúde espiritual? • Como está a saúde espiritual de minha igreja? Está na hora de colocarmos em prática o exemplo do Senhor Jesus ao dizer que Ele e o Pai são um. A comunhão de uma igreja é um belo testemunho na conquista de vidas. E a desunião é exatamente o contrario. Lemos no livro de Atos 2:44 “...todos os que criam estavam unidos...” e como resultado a Igreja Primitiva crescia muito naquela época. Quando coisas que parecem pequena como fofoca, inveja, mentira e até “morder uns aos outros” virtualmente através das redes sociais fazem parte da rotina do povo de Deus, é hora de deixarmos o orgulho de lado e trabalharmos em favor da unidade e da paz da igreja. Uma igreja que os membros guerreiam entre si, está doente e necessitando do toque restaurador do Espírito Santo. Quando a membrezia vive em paz entre si, a glória do Senhor é manifestada nos pequenos testemunhos de uma comunidade que contagia e envolve outros ao seu redor. E como isto é possível? Simples, deixar de olhar para o meu umbigo e olhar as necessidades do meu próximo (para ajudá-lo e não criticá-lo). Acredito ser este o começo de uma mensagem que não ficará apenas na teoria. O meu convite é para cada crente se dispor a lutar pela unidade de sua Igreja, comece não aceitando fofocas, “conversinhas” e acusações sobre outros irmãos que não produzem a edificação comunitária. Desta forma teremos uma igreja saudável e que nem as portas do inferno poderão contra ela. Abraços Pr. Adriano Papa Ouçam o Programa “Palavra Viva” toda 2ª e 3ª feira às 08:00 hs da manhã na Rádio Cidade 98,7 FM ou pelo site: www.98radiocidade.com.br Assistam o Programa “Propósitos de Vida” toda 5ª feira às 21:00 hs na Tv Caravelas Canal 11 Net cabo ou pelo site: www.tvcaravelas.com.br

sábado, 15 de novembro de 2014

Projeto de Lei quer tornar obrigatorio o ensino do Islamismo nas escolas

Entre os muitos projetos que tramitam no Congresso, um tem chamado atenção de parlamentares religiosos. O Projeto de Lei 1780/2011 propõe incluir no currículo oficial da rede de ensino “a obrigatoriedade da temática “cultura árabe e tradição islâmica”. Seu teor completo pode ser conhecido no site do Congresso Originalmente, foi uma proposta do deputado Miguel Côrrea (PT-MG), recebendo apoio de Carlos Alberto (PMN-RJ), Jean Willys (PSOL-RJ), Luiz Tibé (PT do B-MG), Edson Santos (PT-RJ) e Reginaldo Lopes (PT-MG). Causa estranheza a presença da assinatura do deputado Jean Willys, que tantas vezes apregoou a manutenção do Estado laico e classificou os ensinos do cristianismo de “homofóbicos”. De modo especial, por que sendo um defensor da população LGBT, parece esquecer que na maioria dos Estados islâmicos os gays ainda são mortos em consonância com a sharia (lei religiosa islâmica). Alguns nos atrás, quando Mahmoud Ahmadinejad, então presidente do Irã esteve no Brasil, deixou isso bem claro. Ensinar sobre o islamismo nas escolas de ensino primário e médio no Brasil parece fazes parte de uma tendência de pluralismo na sala de aula. O artigo 33 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB, determina que o estudo religioso nas escolas públicas seja parte integrante da formação básica do cidadão, podendo ser disciplina regular nos horários normais do ensino fundamental. Em 2003, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, assinou a Lei nº 10.639 que alterava a LDB, introduzindo a obrigatoriedade de se ensinar “História e Cultura Afro-brasileira” no ensino básico público e privado. Não está bem claro por que ao invés de procurarem o Ministério da Educação e proporem nova alteração na LDB, os deputados optaram pela elaboração de uma lei federal para introduzirem o ensino da “tradição islâmica” nas escolas. Em especial por que é impossível desassociá-la da religião islâmica. Afinal, a cultura árabe é bem extensa, mas aparentemente ignora-se que, embora minoria, existem milhares de árabes cristãos. Em geral, o argumento por trás desse tipo de iniciativa é que o cristianismo é a única religião ensinada nas escolas, dentro de um país de pluralidade religiosa. Nesse momento é que ressurge o antigo debate sobre o que é, de fato, um Estado laico. Ao se oferecer aos alunos uma disciplina que apresente aspectos históricos e religiosos do islamismo ou das religiões afro, acaba-se deixando de lado outras como o budismo e o judaísmo, que também são praticados no Brasil. O que seria melhor ensinar todas ou não ensinar nenhuma? A Constituição prevê no seu artigo quinto: “A liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias”. Atualmente o Projeto de Lei 1780/2011 está parado na Câmara. Em 2015 assume um novo Congresso e muitos projetos podem ser retomados. Já que a chamada “Lei Geral das Religiões” (projeto de lei 160/2009) foi aprovada pela Câmara ano passado e apenas aguarda ser debatido pelo Senado Federal, pode ser que essa questão seja definitivamente “enterrada”. Assim que for promulgada, a Lei Geral garantirá a todas as religiões os mesmos direitos dados à Igreja Católica pelo governo. Seu relator, o senador Eduardo Suplicy na época da votação fez uma alteração no projeto, tirando do texto as normas sobre o ensino religioso como parte da formação básica do cidadão. As disciplinas serão facultativas e terão que ser ministradas nos horários normais da escola. Em diversas partes do mundo existem tentativas de grupos muçulmanos de ver o islamismo ser ensinado nas escolas. Na Inglaterra e na França, por exemplo, esse assunto é bastante polêmico e já gerou a criação de várias leis que de muitas maneiras servem para agradar a crescente população islâmica desses países. Estima-se que no Brasil existam apenas cerca de um milhão de muçulmanos. Fonte: Gospel Prime

domingo, 9 de novembro de 2014

Síndrome de Adão Caído

Genesis 3:12 “...a mulher que Tu me destes...” Síndrome: “é um conjunto de sinais e sintomas que define as manifestações clínicas de uma ou várias doenças ou condições clínicas, independentemente da etiologia que as diferencia.” Quando leio Gênesis 3 percebo na resposta de Adão o resultado que o pecado trouxe a consciencia humana. Ao transferir a culpa de sua desobediencia ao beneficio que o criador proporcionou através da criação de sua companheira, o homem apresenta um sintoma que o seguirá por diversas gerações. A transferencia de culpa é usada hoje como uma cortina de fumaça para disfarçar o coração endurecido que não admite sua situação de desobediencia diante de Deus. Falta arrependimento na geração moderna e para aliviar a pressão nada melhor que colocar a culpa em outra pessoa, situação ou mesmo em algo que o beneficiou até o momento do deslize. Hoje temos um circulo vicioso: o governante transfere a culpa para a oposição, a oposição transfere a culpa ao eleitor por não ser a situação, o eleitor critica põe a culpa no governo, daí a 4 anos o reelege. Isto é apenas um exemplo. Na comunidade cristã não é diferente, aquele que comete algum deslize coloca a culpa no proximo por alguma fofoca, outro momento a culpa recai sobre o Diabo por ser sutil, acaba sobrando até para o pastor por não estar 24 horas observando a vitima. A pergunta que faço é: onde estão as lagrimas de arrependimento? Onde estão as lagrimas de um coração quebrantado pelo Espirito Santo? Onde está a responsabilidade espiritualmente madura daquele que se dispõe a assumir seu erro e receber de Deus o tratamento para restauração? Davi, foi um homem que na sua vida teve muitos deslizes, mas por causa da sua disposição em arrepender-se acabou chamado por Deus de “o homem segundo o seu coração”. Nesta semana pense nisto, se você não assume sua responsabilidade e nem seus erros, não verá a orientação de Deus na condução de uma vida vitoriosa. Um abraço Pr. Adriano Papa

terça-feira, 4 de novembro de 2014

sábado, 18 de outubro de 2014

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Crise na fé

Crise na fé Lc 7:19-28 João Batista havia batizado Jesus; havia declarado diante de todo o povo: “eis o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”. Disse também: “ eu que necessito ser batizado por ti e tu vens a mim?” Quando seus discípulos anunciavam os feitos de Jesus, o mesmo dizia: “convém que ele cresça e que eu diminua.” Mas quando lemos este texto perguntamos: o que aconteceu com o valoroso profeta para enviar seus discípulos até Jesus para esclarecer esta duvida? É possível que o crente mais fervoroso passe por momentos de crise na fé? O termo crise vem de uma palavra que significa “decisão”. Você vivencia a crise em várias momentos da vida. Crise política, futebol, crise na empresa, crise na educação e por ai vai... Na área da fé a crise é um momento em que você deve decidir o que acredita a respeito de Deus. A maneira como você responderá nesse momento de crise irá determinar se vai envolver com Deus em algo que só Ele pode fazer, ou se irá continuar seguindo o seu próprio caminho e perder o propósito que Ele tem preparado para ti. No caso de João Batista, o ministério de Jesus estava ficando conhecido principalmente depois que ele ressuscitou o filho da viúva de Naim. João se encontrava na prisão a muito tempo e talvez por este motivo se encontrava desanimado, abatido e passando por um momento de crise na fé. Por isto Jesus envia como recado o seu testemunho: os cegos vêem, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem os mortos ressuscitam e aos pobres anuncia-se o evangelho. Portanto, não se escandalize ou não se desvie. O que é fé? Fé é a confiança de que o que Deus disse ou prometeu vai acontecer. Você deposita sua fé em uma pessoa - o Senhor Jesus. Ele é o objeto de nossa fé. Muitas vezes passamos por situações como a de João Batista. O momento que muitos chamam de deserto, em que estão passando por situações difíceis. E com isto não conseguimos ouvir ou distinguir a voz de Deus, e procuramos resolver os problemas centrados em nós mesmos. O que está acontecendo é que o mundo não está vendo Deus. E não está vendo, porque falta cumprir a ordem do Senhor. Está na hora de erguermos o nome de Jesus, não com palavras, mas com a nossa vida. Que todos possam ver a diferença que um Cristo vivo faz na vida da pessoa, na família, na igreja! Quando o mundo ver coisas acontecerem através do povo de Deus, coisas que não podem ser explicadas a não ser pela atuação do próprio Deus, o mundo será atraído a Deus. Sabe de uma coisa? Deus está mais interessado na experiência que você possa ter com ele do que nas coisas que você faz para ele. Tem muita gente fazendo coisas pra Deus, sem ter a aprovação e o agir de Deus no meio destas tarefas. Então em que Deus tem interesse? Que todos o conheçam e o experimentem. Quando você começar a fazer o que Ele manda, Ele fará que os seus propósitos sejam alcançados. Então você e todo o povo hão de se alegrar por terem experimentado Deus. Vamos deixar que as pessoas vejam a diferença que um Cristo vivo faz na vida do outro, da família e da igreja; isto fará a diferença da maneira como responderão ao evangelho.

quinta-feira, 13 de março de 2014

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Site Genizah e a falsa Apologética Cristã

"Antes, santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração, estando sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir razão da esperança que há em vós, fazendo-o, todavia, com mansidão e temor..." I Pedro 3:15-16   

A Apologética Cristã é a parte da teologia que faz uma defesa racional da fé cristã. Todo cristão deve saber o motivo de sua fé para divulgar a outros. Pelo menos em teoria... com tudo isto no Brasil qualquer um que expõe ao ridiculo o charlatanismo de diversos lideres "cristãos" acabam ganhando audiencia.
O que me assusta é ver site como o Genizah que se proclama um site de "Apologética com humor" querer defender a fé cristã e ter atitudes ridiculas como a imagem mostrada acima.
A esculhambação é tanta que as piadas do citado site acabam parecidas com grupos comicos ateus que vemos no ciberespaço.
O apostolo Pedro ensina estarmos preparados para responder a qualquer um sobre a razão de nossa esperança. A outra parte do texto diz: "...com mansidão e temor..." cabe saber quais as verdadeiras motivações do site, pois não existe Apologética e nem atitudes cristãs.
Um abraço
Adriano Papa

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

O encargo biblico para revitalização de Igrejas

Bobby Jamieson 27 de Janeiro de 2014 - Vida da Igreja Por quase toda parte dos Estados Unidos (e algumas outras partes do mundo), algumas igrejas evangélicas quase literalmente poluem a paisagem. Muitas dessas igrejas são como lixo deixado nas esquinas – elas fazem com que as pessoas atravessem a rua para evitá-las. As pessoas que pertencem a essas igrejas professam crer no evangelho, e suas declarações históricas de fé confessam o evangelho. E, de fato, alguns cristãos verdadeiros pertencem a tais igrejas. Mas, no geral, a vida da igreja difunde qualquer outra coisa, exceto a mensagem do evangelho. Essas igrejas emitem lixo tóxico, em vez do alimento nutritivo de que o povo necessita. Algumas igrejas nesse estado podem ser irrecuperáveis. Mas o fato triste é: muitos evangélicos parecem satisfeitos em ignorar tais igrejas e simplesmente começar outras novas. Plantar igrejas é importante e estratégico, e eu me alegro em ver mais e mais pessoas engajadas nessa obra. Mas, se você visse um jardim coberto de ervas daninhas, simplesmente plantaria alguns belos lírios bem no meio dele? Se você não pudesse ouvir o noticiário da TV porque seu rádio estava alto demais, simplesmente aumentaria ainda mais o volume da TV? Eu sugiro que a revitalização de igrejas – o trabalho de trazer vida a igrejas moribundas, ao lidar com as causas de seu declínio e edificá-las na fidelidade – é uma responsabilidade bíblica. Quero dizer, quando vemos essas igrejas agindo como antitestemunhas de Cristo, nós deveríamos, conforme a Escritura, tomar o encargo de fazer algo acerca disso. O propósito deste artigo é provar tal ponto. Revitalização de Igrejas: Uma Prioridade Apostólica Considere a carte de 1Coríntios. Paulo plantou a igreja em Corinto por volta de 50 d.C., e ele escreveu essa carta apenas alguns poucos anos depois, em resposta a relatos que ouvira acerca da igreja, assim como a algumas questões que a igreja lhe apresentara. Quais eram os problemas que levaram Paulo a escrever? Considere os seguintes: • Divisões e facções: alguns diziam “Eu sigo Paulo”, ou “Eu sigo Apolo” (1.10-17); • Tolerância à imoralidade sexual (5.1-13); • Demandas judiciais entre membros da igreja (6.1-8); • Confusão acerca do casamento e da sexualidade (7.1-40); • Divisão na igreja quanto aos limites da liberdade cristã (8.1-13; 10.1-33); • Disputas acerca da adoração (caps. 11-14); • E falsos ensinos acerca da ressurreição (cap. 15). Se você olhar de soslaio e puser de lado as particularidades culturais, a igreja em Corinto, por volta de 55 d.C., é a imagem escarrada de muitas igrejas evangélicas hoje. Muitas igrejas hoje estão envoltas em uma parecida e potente mistura de falsos ensinos, imoralidade, divisão, contendas e mundanismo de toda sorte. Muitas igrejas hoje estão em semelhante necessidade de uma cirurgia pastoral radical, que possa salvar suas vidas e restaurar sua saúde. Então, ao se deparar com esses problemas em Corinto, o que Paulo fez? Ele não disse: “Essas pessoas não têm esperança. Elas são uma mistura de falsos crentes e pessoas orgulhosas, teimosas e religiosas. Você não quer aquelas pessoas na sua igreja, de modo nenhum” – e então enviou Timóteo a ir e plantar uma nova igreja em Corinto. Em vez disso, ele lidou com eles. Ele veio vê-los de novo e de novo. Ele os repreendeu e os instruiu e os suportou. Resumindo, ele trabalhou para reformar a igreja de Deus que estava em Corinto. Sim, há descontinuidades entre a situação de Paulo e a nossa. Para citar apenas um exemplo, essa igreja era a única igreja em Corinto naquela época. Mas o ponto ainda permanece: em vez de deixar a igreja de Corinto simplesmente apodrecer em seu pecado, Paulo labutou para recuperá-la e restaurá-la. Um tipo semelhante de recuperação e restauração é exatamente o de que inúmeras igrejas evangélicas necessitam hoje. E isso é consistente com as prioridades mais amplas de Paulo como um apóstolo. Diferentemente de alguns missionários contemporâneos, Paulo não tentava simplesmente começar o maior número de igrejas no menor tempo possível. Em vez disso, eis o que Paulo fez após a sua primeira viagem missionária: “Alguns dias depois, disse Paulo a Barnabé: Voltemos, agora, para visitar os irmãos por todas as cidades nas quais anunciamos a palavra do Senhor, para ver como passam” (At 15.36). E assim Paulo “passou pela Síria e Cilícia, confirmando as igrejas” (At 15.41). Paulo estava tão preocupado com a saúde das igrejas as quais havia plantado que, apesar das imensas regiões do Mediterrâneo ainda por evangelizar, e de sua ambição de fazê-lo pessoalmente (Rm 15.20), ele voltou a uma região em que já havia labutado, a fim de fortalecer as igrejas. Eu sugiro que, se nós havemos de seguir os passos de Paulo, como a Escritura nos chama a fazer (1Co 4.17; 11.1; Fp 3.17), então nós deveríamos ter uma responsabilidade pela contínua saúde e firmeza das congregações que carregam o nome de “cristãs” e professam aderir ao evangelho. Igrejas não são biodegradáveis. E, quando elas começam a desintegrar, podem exalar por anos, décadas ou até séculos um mau cheiro que ofusque o aroma de Cristo. Quando uma igreja é dividida, ela proclama que Cristo está dividido (1Co 1.13). Quando uma igreja tolera imoralidade, ela diz ao mundo que Cristo não é santo – e que os sexualmente imorais, os idólatras, os bêbados e os roubadores irão herdar o reino de Deus (veja 1Co 6.9-11). Então nós, como Paulo, deveríamos ter uma responsabilidade pela restauração, revitalização e reforma de igrejas que estejam em vários estágios de enfermidade. E nós temos não poucas dessas igrejas em nossas mãos, especialmente nos Estados Unidos. Jesus, o Reformador de Igrejas Nas cartas às sete igrejas de Apocalipse 2 e 3, o próprio Jesus trabalha para reformar aquelas congregações locais. Ele fala àquelas igrejas com o fim de consertar o que está quebrado, curar o que está enfermo, reprovar o que é falso, e dar nova vida ao que está morrendo. Eis aqui uma amostra: Jesus reprova os efésios que eram doutrinariamente saudáveis, mas careciam de amor (Ap 2.2-7). Ele recomenda a igreja em Pérgamo por conservar o seu nome, contudo a reprova por acolher falso ensino e a chama ao arrependimento (Ap 2.13-17). Na igreja em Tiatira havia alguns que mantinham falso ensino, e Jesus promete julgá-los (Ap 2.20-23), mas recomenda o resto da igreja e os encoraja a perserverar (Ap 2.19, 24-28). E à igreja em Sardes Jesus diz: Conheço as tuas obras, que tens nome de que vives e estás morto. Sê vigilante e consolida o resto que estava para morrer, porque não tenho achado íntegras as tuas obras na presença do meu Deus. Lembra-te, pois, do que tens recebido e ouvido [...] Tens, contudo, em Sardes, umas poucas pessoas que não contaminaram as suas vestiduras e andarão de branco junto comigo, pois são dignas (Ap 3.1-4). Se você precisa de um versículo que sirva de texto-prova em favor da revitalização de igrejas, Apocalipse 3.2 o é: “Consolida o resto que estava para morrer”. É verdade que esse versículo foi escrito à própria igreja, mas não deveriam igrejas irmãs e aspirantes ao pastorado exemplificar a compaixão de Cristo para com igrejas como aquela em Sardes? Não deveríamos nós ter uma preocupação com o remanescente fiel em tais igrejas, que sofrem nas mãos de falsos mestres? Jesus reformou e revitalizou igrejas – sete delas apenas nesses dois capítulos. Nós deveríamos fazer o mesmo. O Povo de Deus Carrega o Nome de Deus Uma outra motivação que a Escritura nos dá para a reforma e revitalização de igrejas é que o povo de Deus carrega o nome de Deus. Os cristãos são batizados no nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo (Mt 28.19). Os cristãos são o templo dos últimos dias, a corporificação do lugar onde Deus fizera seu nome habitar (1Rs 8.17, 19). A igreja é o povo que foi chamado pelo nome do Senhor, os quais ele criou para a sua glória, os quais ele formou e fez (Is 43.7). Além disso, Deus é zeloso pela glória do seu nome (Is 48.9-11) – e nós deveríamos sê-lo também. Mas, como dissemos, quando as igrejas definham no pecado, na divisão e no nominalismo, o nome de Deus se torna um motejo na comunidade. Tais igrejas difamam o nome de Deus, em vez de adorná-lo e magnificá-lo. Uma igreja decadente e mergulhada no pecado é como um farol com a lâmpada e o refletor quebrados. Em vez de refletir a luz da glória de Deus milhas a frente, de chamar pecadores ao porto seguro da misericórdia de Deus, uma igreja assim deixa a noite tão negra quanto estava antes – ou até mais. É como uma estação de rádio cujo sinal foi sequestrado: não importa o que ela confesse crer, tal igreja difunde mentiras sobre Deus, em vez da verdade. Assim, uma preocupação com o nome de Deus, o qual ele pôs sobre o seu povo – e sobre as suas assembleias corporativas em um sentido especial (Mt 18.20) – deveria nos impulsionar à reforma e revitalização de igrejas. Como Mark Dever tantas vezes disse, revitalizar igrejas é como um pague-um-leve-dois pelo reino. Você derruba uma má testemunha e ergue uma boa testemunha em seu lugar. E Daí? Se esta é uma defesa bíblica consistente, o que deveríamos fazer? Eu diria simplesmente que, à medida que nós pensamos em como propagar o evangelho e testemunhar para o reino, a revitalização de igrejas deveria ser uma importante opção a considerar. Deveria ser algo em que nossas igrejas pensassem, planejassem e pelo que orassem. Igrejas que desejem propagar e promover o evangelho devem estar preocupadas, assim como Jesus e Paulo, em fortalecer e restaurar o testemunho de igrejas com problemas. Considere refletir sobre o que a sua igreja local pode fazer para ajudar outras igrejas locais que estejam com problemas. Conheça-as. Descubra as necessidades delas. Construa relacionamentos com elas. Esteja aberto a ajudá-las de todas as formas que puder, incluindo, se a oportunidade surgir, enviar um pastor e pessoas para ajudarem na obra de reforma. Se você aspira ser um plantador de igreja, considere a revitalização de igrejas como uma alternativa além da plantação. Se você revitalizar uma igreja, pode estar glorificando a Deus e servindo o seu povo não apenas por estabelecer uma nova igreja (o que é essencialmente o que reformar uma igreja muitas vezes significa), mas também por limpar a sujeira que seus irmãos e irmãs deixaram pela cidade. Assim como nós limpamos fisicamente a nossa vizinhança, você pode ficar surpreso em como nossos vizinhos apreciam uma igreja espiritualmente renovada. E quem sabe quantas igrejas podem ser plantadas ou revitalizadas a partir da sua renovada congregação! A revitalização de igrejas deveria ser nossa responsabilidade porque é responsabilidade de Deus, como visto no ministério pessoal do Senhor Jesus Cristo exaltado, e do apóstolo Paulo. O povo de Deus carrega o nome de Deus, então nós também deveríamos nos esforçar para fortalecer “o resto que está para morrer”.

terça-feira, 21 de janeiro de 2014