quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Video oficial Campanha 40 dias de propositos.wmv


Clipe com o resumo da campanha 40 dias de propositos realizada na Igreja Cristã Evangelica

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Mantendo a direção em meio a tentação

“Sede sóbrios, vigiai. O vosso adversário, o Diabo, anda em derredor, rugindo como leão, e procurando a quem possa tragar; “ I Pedro 5:8

Saí com meus filhos para uma rua pouco movimentada para eles andarem de bicicleta em segurança. Minha filha de quase 3 anos usava uma bicicleta de rodinhas e com certa dificuldade pedalava alegre no asfalto novo. A medida que avançamos, nos deparamos com um bode que se encontrava amarrado a um arbusto para se alimentar do capim que crescia de um terreno baldio. Era meio assustador, com os chifres longos e curvos e uma barba fedorenta. Minha filha assustada virou a bicicleta para o lado de um buraco enquanto eu dizia para seguir em frente, pois ele não nos alcançaria. Mas ela continuava assustada e em direção ao buraco, precisei intervir segurando o guidão com força e empurrando a bicicleta em frente para não sair da rota planejada. Para meu filho de 10 anos foi mais fácil, ele ficou receoso, mas quando me ouviu dizer: “pode passar que o bode não te pega” ,seguiu em frente.
Este acontecimento me fez meditar na palavra de Deus e perceber que em nossa “pedalada” cristã, somos tentados a todo momento pelo “bode” do mal. O principal objetivo da tentação é nos tirar do foco e fazer as escolhas erradas. Ou você escolhe ouvir a voz de Deus que te promete segurança ou você vira o guidão e vai para o lado e cai no buraco. O interessante é que mesmo quando Deus nos diz: “ estou contigo,... te guardo...te protejo...” ficamos assustados e queremos agir por conta própria.
Nesta semana faça como o salmista que declarou: “Tenho posto o Senhor continuamente diante de mim; porquanto ele está à minha mão direita, não serei abalado.” E mesmo que o “bode” queira te assustar, saiba, que se ele foi vencido no deserto, ele pode ser derrotado novamente.
Um abraço
Adriano da Silva Papa

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Protegendo a unidade de sua igreja

Vocês foram unidos na paz por meio do Espírito. Portanto façam todo o esforço para continuar dessa maneira.
Efésios 4.3; NCV

Acima de tudo, deixem que o amor dirija a vida de vocês, porque assim toda a igreja permanecerá unida em perfeita harmonia.
Colossenses 3.14; RV

É sua função proteger a unidade de sua igreja.
A unidade da igreja é tão importante que o Novo Testamento dá mais importância a isso do que ao céu ou ao inferno. Deus deseja profundamente que experimentemos unidade e harmonia uns com os outros.
A unidade é a alma da comunhão. Destrua-a, e estará rasgando o coração do corpo de Cristo. É a essência, o âmago de como Deus pre-tende que experimentemos a vida conjunta na igreja. Nosso modelo supremo de unidade é a Trindade. O Pai, o Filho e o Espírito Santo são totalmente unidos em um. O próprio Deus é o maior de todos os exemplos de amor sacrificial, altruísmo e harmonia perfeita.
Se você é parte da família de Deus, é sua responsabilidade preser-var a unidade no local em que você congrega. Você foi encarregado por Jesus de fazer todo o possível para preservar a unidade, prote¬ger a comunhão e promover a harmonia na sua igreja e entre todos os crentes. A Bíblia diz: Façam todo o esforço para conservar a uni¬dade do Espírito pelo vínculo da paz.2 Como podemos fazer isso? A Bíblia nos dá orientações práticas.

Concentre-se no que temos em comum, não em nossas dife-renças. Paulo nos diz: Portanto, concentremo-nos nas coisas que contribuem para a harmonia e no crescimento de nossa comunhão conjunta? Como crentes, partilhamos um Senhor, um corpo, um pro-pósito, um Pai, um Espírito, uma esperança, uma fé, um batismo e um amor.4 Partilhamos a mes¬ma salvação, a mesma vida e o mesmo futuro — fatores muito mais importantes do que as dife¬renças que poderíamos enumerar. É nesses te¬mas, e não em nossas diferenças pessoais, que devemos nos concentrar.
Deus quer unidade, não uniformidade. Mas, para o bem da unidade, não devemos deixar que nossas diferenças nos dividam jamais. Precisa¬mos nos manter concentrados no que mais importa — aprender a amar uns aos outros como Cristo nos amou e cumprir os cinco pro¬pósitos de Deus para cada um de nós e sua igreja.

Seja realista em suas expectativas.
As pessoas ficam desiludidas com a igreja por muitas razões com-preensíveis. A lista poderia ser bastante longa: conflitos, mágoas, hi-pocrisia, negligência, mesquinharias, legalismo e outros pecados. Em vez de ficarmos abalados e surpresos, devemos lembrar que a igreja é fei¬ta de pecadores de verdade, inclusive nós mes¬mos. Por sermos pecadores, magoamos uns aos outros, às vezes intencionalmente e às vezes sem querer. Mas, em vez de deixarmos a igreja, preci¬samos ficar e solucionar o que for de alguma forma possível. A reconciliação, não a evasão, é a estrada para um caráter mais forte e para uma comunhão mais profunda.
Divorciar-se da igreja ao primeiro sinal de decepção ou desilusão indica imaturidade. Deus tem coisas que quer ensinar a você e aos outros também. Além do mais, não há nenhuma igreja perfeita para onde escapar. Toda igreja tem seu próprio conjunto de fraquezas e problemas, e você logo ficará novamente desapontado.
Toda igreja deveria afixar uma placa: “Pessoas perfeitas não pre-cisam entrar. Este é um lugar somente para os que admitem ser pecadores, precisam de graça e querem crescer”.

Prefira incentivar a criticar. É sempre mais fácil ficar de lado e atirar pedras naqueles que estão servindo do que se envolver e contri-buir. Deus nos adverte repetidamente que não critiquemos, compare-mos ou julguemos uns aos outros.9 Quando você critica o que outro crente está fazendo na fé e com sincera convicção, está interferindo nos assuntos de Deus: Que direito você tem de criticar o servo de al¬guém? Somente Deus pode decidir se ele está fazendo o que é certo.10
Sempre que eu julgo outro crente, quatro coisas acontecem ins-tantaneamente: perco minha comunhão com Deus, exponho meu próprio orgulho e insegurança, coloco-me em uma situação pela qual serei julgado por Deus e prejudico a comunhão da igreja. Um espíri¬to crítico é um vício dispendioso.
A Bíblia chama Satanás de acusador dos nossos irmãos.12 Culpar e criticar os membros da família de Deus queixando-se deles é traba¬lho do Diabo. No momento em que fazemos o mesmo, estamos sendo ludibriados para fazer o trabalho de Satanás.
Recuse dar ouvidos a fofocas. Fofocar é transmitir informações quando você nem é parte do problema nem parte da solução. Você sabe que espalhar fofocas é errado, e não deve nem ouvi-las se qui¬ser proteger sua igreja. Ouvir uma fofoca é como receptar mercado¬ria roubada; isso o faz igualmente culpado pelo crime.
Quando alguém começar a fofocar em seu ouvido, tenha a coragem de dizer: “Por favor, pare. Não preciso saber disso. Você já falou direta-mente com a pessoa?”. Pessoas que fofocam para você também irão fofocar sobre você. Tais pessoas não são confiáveis. Se você dá ouvidos a fofocas, Deus diz que você é um criador de casos.14 Criadores de caso ouvem criadores de caso.15 Esses são os que dividem igrejas, pensan¬do apenas em si mesmos.16

Apóie o seu pastor e os líderes. Não existe um líder perfeito, mas Deus dá aos líderes a responsabilidade e a autoridade para que man-tenham a unidade da igreja. Durante conflitos interpessoais, esse é um trabalho ingrato. Pastores têm freqüentemente a desagradável tarefa de agir como mediadores entre membros magoados e imaturos que estão em conflito. Eles também receberam a impossível tarefa de ten¬tar fazer que todos fiquem felizes, o que nem Jesus conseguiu fazer!
A Bíblia é clara sobre como devemos nos relacionar com aqueles nos servem: Sejam sensíveis a seus líderes pastorais. Ouçam seus conselhos. Eles estão atentos à condição da vida de vocês e trabalham sob a restrita supervisão de Deus. Contribuam para a alegria de sua liderança e não para os sobrecarregar. Por que tornar as coisas difíceis para eles?22
Os pastores algum dia estarão perante Deus e terão de prestar contas de como zelaram por você. Eles cuidam de vocês como quem deve prestar contas.23 Mas você também terá de prestar contas. Você prestará contas a Deus sobre a forma que seguiu seus líderes.
A Bíblia dá aos pastores instruções específicas sobre como lidar com pessoas desagregadoras no meio da congregação. Eles devem evitar discussões e ensinar gentilmente o contrário, enquanto oram para que elas mudem. Devem admoestar os que são polêmicos, rogar por harmonia e unidade, repreender os que forem desrespeitosos com a liderança e remover os desagregadores da igreja, caso não considerem os dois avisos.24
Protegemos a congregação quando honramos os que nos servem como líderes. Os pastores e anciãos necessitam de nossas orações, incentivos, apreço e amor. Recebemos as seguintes orientações: Ago¬ra lhes pedimos, irmãos, que tenham consideração para com os que se esforçam no trabalho entre vocês, que os lideram no Senhor e os aconselham. Tenham-nos na mais alta estima, com amor, por causa do trabalho deles25
Eu o desafio a aceitar a responsabilidade de proteger e promover a união em sua igreja. Empenhe-se nisso com todo o seu esforço, e Deus irá se agradar. Nem sempre será fácil. Algumas vezes você terá de fazer o que é melhor para o corpo, e não para si mesmo, mostrando preferência pelos outros. Este é um dos mo¬tivos pelos quais Deus nos colocou em uma família eclesiástica: para aprendermos o al¬truísmo. Em comunidade, aprendemos a di¬zer “nós” em vez de “eu” e “nosso” em vez de “meu”. Deus diz: Não pensem só em seu próprio bem. Pensem nos outros cristãos e no que é melhor para eles.26
O que você está fazendo no plano pessoal para tornar sua igreja local mais aconchegante e amorosa? Existem muitas pessoas em sua comunidade que estão procurando amor e um lugar ao qual perten¬cer. A verdade é que todo o mundo precisa e quer ser amado e, quan¬do as pessoas acham uma igreja onde os membros verdadeiramente amam e se importam uns com os outros, elas vão dar um jeito de entrar ainda que as portas estejam trancadas.
Rick Warren