quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

7 características de um falso convertido

O número de pessoas que frequentam as igrejas evangélicas em nossos dias é absurdamente elevado, no entanto, acredito que boa parte daqueles que se dizem cristãos, não nasceram de novo. Aliás, assusta-me o fato de saber que em nossas igrejas existem um número considerável de indivíduos que desconhecem as verdades inequívocas do evangelho, vivendo portanto um cristianismo desprovido de vida e santidade.

Isto posto, gostaria de elencar as principais características de um falso convertido:

1- O falso convertido apesar de conjugar o "evangeliquês" com propriedade, de entoar as canções gospel de cor e salteado, ama demasiadamente o pecado e em virtude disso não está disposto a abandoná-lo.

2- O falso convertido não ama a Palavra de Deus nem tampouco está disposto a obedece-la. Para o falso convertido as Escrituras não devem ser consideradas como a Palavra infalível de Deus.

3- O falso convertido não sente prazer na oração. Para ele o hábito de se relacionar com o Senhor em oração é um fardo pesado e desnecessário.

4- O falso convertido não sente falta da comunhão dos santos. Para o falso convertido o relacionamento entre os irmãos na igreja é dispensável, nessa perspectiva, ele prefere o futebol, as festas, as baladas e todo tipo de entretenimento à reunião dos santos de Deus.

5- O falso convertido não manifesta em sua vida frutos de arrependimento nem tampouco mudança de comportamento. Para o falso convertido tudo é válido desde que no final redunde em satisfação pessoal.

6- O falso convertido não persevera em sua fé, antes pelo contrário, ao enfrentar as batalhas da vida, desiste do Senhor, voltando assim a uma vida de pecados e transgressões.

7- O falso convertido não teme ao Senhor, antes pelo contrário, desenvolve uma espiritualidade focada em si mesmo, onde Deus na verdade não passa de um provedor de seus caprichos.

Pense nisso!

Renato Vargens

quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

13 RAZÕES QUE LEVAM PASTORES AO SUICÍDIO

13 RAZÕES QUE LEVAM PASTORES AO SUICÍDIO
 Por Hermes C. Fernandes

Ontem, mais um pastor deu cabo de sua vida. A repercussão foi imediata.  Tornou-se assunto de debates nas redes sociais, no final dos cultos, na escola dominical, nos seminários. O que, afinal, levaria um pastor a tirar a própria vida? O que poderia justificar tal desatino? Será que ele não pensou na dor que causaria em seus familiares e amigos? Não pensou no escândalo que geraria para a igreja? Proponho que examinemos honestamente a questão sem pender para especulações teológicas acerca da possibilidade de um suicida ser ou não salvo.

Para início de conversa, precisamos entender que o pastor é um ser humano como outro qualquer. Assim como o grande profeta Elias, ele está sujeito às mesmas paixões e angústias.

Tendo por base minhas experiências com suicidas em potencial, inclusive pastores que me confidenciaram o desejo de tirarem sua vida, elenco a seguir treze razões que poderiam levar um ministro do evangelho a considerar tal possibilidade.

1 – Pressão por perfeição moral – Se há alguém que não tem o direito de errar, esse alguém é o pastor.  Qualquer deslize no campo moral o desabilitaria a continuar pregando o evangelho. Todos esperam que ele seja um exemplo a ser seguido em todos os aspectos. Sua família deve ser a típica de comercial de margarina. Seu casamento, irretocável. Seus filhos, irrepreensíveis. Ele deve estar acima da média no desempenho de todos os seus papéis sociais. Ao perceber-se inapto a atender a esta demanda moral desumana, ele desaba. “Não me sinto digno de ocupar aquele púlpito”, confessam alguns ao se sentirem hipócritas cada vez que pregam sobre uma perfeição moral que não são capazes de alcançar. Sentem-se como os fariseus denunciados por Jesus, que colocavam sobre os ombros dos outros, o que não conseguiam carregar sobre os seus. Em vez de pastores, acham-se impostores. Duas possibilidades lhes vêm à mente: desistir do ministério ou desistir da vida. Caso optem pela primeira, terão que conviver com o estigma de covarde e desertor; alguém que olhou para trás e por isso não é digno do reino dos céus. Por isso, a segunda opção começa a soar plausivelmente tentadora. Se tirarem a vida, não estarão aqui para ouvir piadinhas. Ouvem falar de colegas que são capazes de levar uma vida dupla. Mas eles, definitivamente, não têm estômago para isso. Preferem a morte ao cinismo.

2 – Expectativas desumanas – Por mais que se esmere, o pastor nunca consegue agradar a todos os que lhe foram confiados. Todos têm direito a férias.  Exceto o pastor. Todos têm direito a um dia de folga. Menos o pastor. Qualquer um pode ficar doente. O pastor, não. Todos estão sujeitos a ter suas desavenças conjugais. O pastor, nem pensar. Todos contraem dívidas que não podem pagar. O pastor, jamais! Os fiéis querem encontra-lo sempre sorridente e bem disposto. Ao menor sinal de abatimento, suspeitas são levantadas acerca de sua comunhão com Deus. Se estiver de carro velho, criticam-no por não ter fé. Como seguir a um homem que não tem fé para trocar o carro todos os anos? Mas se estiver de carro novo, acusam-no de estar se locupletando da fé dos irmãozinhos. Qualquer coisa que venha a fazer, tem que ficar se explicando para não escandalizar aos mais fracos na fé. Se adoecer, prefere manter segredo e sofrer sozinho até se recuperar. Chega ao ponto em que suas forças se esvaem e acaba sofrendo um esgotamento nervoso. O constante estresse vai drenando suas energias até deixa-lo em frangalhos. Neste estado, pensamentos suicidas podem lhe ocorrer com certa frequência. Se lhe falta coragem de atentar contra sua própria vida, ele apela a orações suicidas ao estilo de Elias e Jonas.

3 – Críticas e comparações – Todos conhecem um pastor melhor que o seu. Se é brincalhão, chamam-no de palhaço. Se é do tipo sério, chamam-no de ranzinza. Se apresenta candidatos nos cultos, chamam-no de interesseiro. Se se nega a fazê-lo, chamam-no de idiota alienado. “Bom mesmo é o pastor Beltrano...”, dizem alguns. “Vejam como sua igreja está cheia!” Se não o comparam com algum pastor midiático bem-sucedido ou com o pastor de alguma igreja próxima, comparam-no com seu antecessor: “Aquele sim é que era pastor de verdade...”  Para convencer-se a subir ao púlpito a cada dia sem perder o prazer de pregar, diz para si mesmo: “Nem Jesus conseguiu agradar a todos, não serei eu que vou conseguir esta proeza.”  Esta desculpa pode até funcionar por um tempo, mas chega uma hora que o que antes era prazeroso passa a ser penoso. O friozinho na barriga é substituído pelo estômago embrulhado. As pernas bambas por pés arrastados que sustentam pernas que parecem pesar uma tonelada. Se a mensagem parar de fluir, o fim estará próximo. Não havendo razão para continuar no ministério, talvez não haja mais razão para viver.

4 – Vida conjugal incompatível – Boa parte dos pastores casou-se cedo demais para evitar uma vida sexual ativa pré-marital. Em outras palavras, casaram-se só para poder fazer sexo sem culpa. A mesma igreja que exerce pressão para que os namorados se casem o quanto antes, faz pressão para que tenham filhos logo em seguida. Mal começaram a aprender a conviver, e lá vêm os filhos. Sem gozar de um tempo necessário para se adequar à vida conjugal, o casal começa a enfrentar constantes crises. As relações sexuais vão ficando cada vez menos frequentes. Os diálogos, raros. A igreja passa a ser uma fuga para o pastor que já não tem prazer de estar em casa. Sua libido é deslocada para as atividades ministeriais. Alguns descambam para a pornografia. Outros acabam se entregando a relações extraconjugais. E há até os que recorrem aos préstimos de profissionais do sexo. Um número relativamente pequeno, embora crescente, opta pelo divórcio mesmo sabendo do alto preço que terá que pagar. A igreja prefere que o pastor e seu cônjuge exibam um sorriso hipócrita no púlpito a vê-los realmente felizes e realizados. Mal percebe que os elogios que o pastor faz à esposa em público pode ser uma tentativa de salvar o casamento. Para manter seu ministério intacto, o pastor prefere seguir em frente com seu matrimônio de fachada e assim, ainda que não tire sua vida de uma vez, vai se suicidando à prestação. A culpa não é dele, nem da esposa. A culpa é da pressão religiosa que os fez contrair um matrimônio fadado a naufragar devido à incompatibilidade. Podem até professar a mesma fé, mas são jugos desiguais. Ambos infelizes tentando aparentar viver uma lua-de-mel infindável.  Há casos como o de Jó, em que o pastor ouve dos lábios da própria esposa a sugestão de tirar sua vida.

5 – Sexualidade mal resolvida – Sem dúvida, trata-se de um terreno pantanoso. Mas ouso afirmar, com base em casos que me chegam ao conhecimento, que o púlpito tem se tornado no armário no qual muitos escondem sua verdadeira orientação sexual.  No fundo, a igreja não tem problema com a homossexualidade, mas com a verdade. Se o pastor for homossexual, porém, discreto, mantendo sob sigilo absoluto sua orientação sexual, a igreja não o rejeitará. Em vez disso, fará vista grossa a seus trejeitos femininos ou a qualquer outra coisa que sugira uma homossexualidade enrustida, desde que mantenha um casamento de fachada ou se declare celibatário. Obviamente, a primeira opção é a mais concorrida. Não são todas as igrejas que aceitam numa boa um pastor celibatário. Viver uma mentira sempre será a pior das opções, mesmo sendo a mais conveniente e socialmente aceitável. Sob o manto da hipocrisia, alguns pastores procuram garotos de programa durante as madrugadas. Outros se deixam envolver emocionalmente por membros de sua congregação, vivendo uma espécie de amor platônico inconfessável. Outros acabam mantendo sórdidos casos amorosos que, quando vêm a público, provocam escândalos irreparáveis. No afã de evitar tudo isso, alguns se deixam seduzir pela proposta suicida.

6 – Difamação – “Os escândalos são inevitáveis. Mas ai de onde vêm os escândalos”, teria dito Jesus. Quem ama a obra de Deus, jamais deseja ser um estorvo a ela. Por isso, muitos preferem se anular, vivendo de maneira inautêntica. Mesmo assim, são obrigados a suportar às más línguas de gente inescrupulosa, invejosa e cruel. Trata-se de pessoas que ficam à espreita, esperando um escorregãozinho que seja, ou ao menos um indício de que algo não esteja correto, para saírem por aí detonando a reputação alheia. Infelizmente, alguns prezam mais o seu bom nome do que a sua própria vida. Por isso, preferem a morte a ver seu nome enlameado.

7 – Surto psicótico – A mente humana é um impenetrável labirinto em que muitas vezes se esconde um minotauro. Não subestime a sua complexidade. Aquele homem polido, de fala rebuscada, elegantemente trajado, pode ser um psicótico prestes a surtar, bastando um clique de uma situação traumática e angustiante insuportável. O que muita gente julga ser sinônimo de espiritualidade à flor da pele e manifestações de dons espirituais, pode não passar de um surto psicótico. Ele vê coisas que ninguém vê. Ouve vozes frequentemente. Suas mensagens se tornaram desconexas. É possível que esteja surtando. Daí para um desatino pode ser um pulo.

8 – Culpa – Todos pecam! Mas nem todos sabem lidar com a culpa. Mesmo sabendo da disponibilidade do perdão divino, muitos pregadores da graça se negam a perdoar a si mesmos. Vivem esmagados pelo peso da culpa. Nem sempre por haver cometido alguma falta. Por vezes, se culpam por não serem tão bons quanto gostariam de ser. Culpam-se por não atenderem às expectativas do seu rebanho. Culpam-se pela falta de crescimento da igreja. Culpam-se até pelo deslize de terceiros.

9 – Lidar com jogo de interesses entre membros – Nada mais desgastante do que estar no meio de um cabo de guerra. De vez em quando, Jesus se via num fogo cruzado entre fariseus e saduceus. Nem Paulo escapou disso. Se atende à solicitação de um grupo, acusam-no de predileção. Se não atende, sentem-se preteridos. Se evita entrar em contendas, dizem que está em cima do muro. O que resta ao pastor?

10 – Conflitos existenciais – “Será que fui mesmo chamado para ocupar esta posição?”, “seria esta a minha vocação?” ou: “Eu acho que não passo mesmo de um embuste.” São frases que insistem em ocupar a mente de muitos ministros. Dentre os mais agudos conflitos existenciais, destaca-se o produzido pela sensação de que a sua vida é mais lamentada do que seria a sua morte. Para quê viver se a vida deixou de ser motivo de louvor a Deus? Quem se sente confortável ao saber que sua vida se tornou motivo de queixa e murmuração?

11 – Solidão – Não há classe mais solitária que a pastoral. Ainda que cercado por uma multidão, o pastor se sente só. Ele tem seguidores, mas falta-lhes amigos. Ele tem quem ouça seus sermões, mas poucos que se ofereçam para ouvir suas angústias. Sabe que tudo o que disser poderá ser usado contra ele. O amigo de hoje pode ser o desafeto de amanhã. Por isso, prefere isolar-se.  Mas o isolamento cobra caro à alma. Sem ter com quem se desabafar, vai acumulando sentimentos nocivos até que um dia, explode.

12 – Depressão – Não se trata de estar ocasionalmente triste, mas de perder totalmente o ânimo pela vida. Elias pediu a morte quando passou pelo vale da depressão. Jonas, idem. Ambos vinham de situações em que foram ministerialmente bem-sucedidos. Elias havia acabado de protagonizar um dos mais icônicos episódios do Antigo Testamento, fazendo descer fogo do céu ante os olhos de todo o Israel. Jonas havia testemunhado a conversão de toda uma cidade através de sua pregação. O sucesso, porém, não os impediu de fazer a oração suicida. É possível estar dirigindo um carro do ano, morando num condomínio luxuoso, com o nome estampado nas manchetes dos jornais, gozando de notoriedade, e, ainda assim, ficar deprimido a ponto de não querer mais viver.

13 – Ingratidão, traição e abandono – Se não quiser experimentar tais coisas, não se meta com ministério pastoral. Todos os candidatos ao pastorado deveriam ser avisados antes. A maioria só enxerga o glamour. Não imaginam as noites mal dormidas, as enxaquecas constantes, as manchas no corpo, o risco de um AVC fulminante, etc.  Tudo isso é potencializado pela ingratidão de que é uma vítima constante. Pessoas a quem se dispôs a ajudar, repentinamente, tornam-se desafetos e saem difamando-o sem dó, nem piedade. A ingratidão costuma desaguar na traição, e, consequentemente, no abandono. Justamente aqueles em quem confiou cegamente, são os que o abandonam nos momentos cruciais de sua jornada. Sem chão e sem fôlego para prosseguir, a morte passa a ser uma tentadora alternativa.

Apesar das razões elencadas acima, nenhuma delas deveria ser suficiente para levar um homem de Deus a dar cabo de sua vida. Se deixarmos de olhar para nós mesmos, e de nos distrair com as críticas dos que nos cercam, não nos restará alternativa senão a de olhar firmemente para Jesus, autor e consumador de nossa fé. Somente assim não desfaleceremos e cumpriremos nossa jornada sem ter do que nos envergonhar.

Qualquer decisão nesta vida pode ser revertida, com exceção do suicídio. É mais necessário coragem para prosseguir do que para interromper drasticamente nossa caminhada. Então, bola pra frente! Não é aqui o nosso descanso!

"Por que estás abatida, ó minha alma, e por que te perturbas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei, o qual é a salvação da minha face, e o meu Deus."
 SALMOS 42:11

Suicídio de pastores uma reflexão

Hoje, tristemente li a notícia do suicídio de mais um pastor. Faz uns meses que, num encontro com um estudante de teologia, ele me pediu que pensasse a respeito de escrever um ritual específico para o ofício fúnebre de suicidas. Nosso ritual contempla um ofício para pessoas falecidas súbita e tragicamente, mas ele sentia a necessidade de saber o que dizer num momento que é particularmente emblemático para os cristãos e cristãs, pois aprendemos desde sempre que o suicídio é um ato extremo e contrário à vontade de Deus. De fato, qualquer morte é contrária à vontade de Deus, segundo nos ensina Jesus Cristo. E a dificuldade em lidar com esses temas pode nos levar a palavras inapropriadas, que aumentam a dor e não resolvem as questões pendentes. Por outro lado, se a palavra é meramente de aceitação de uma tragédia deste porte, tememos que nosso sermão seja um incentivo para outras pessoas que também sofrem de um mal mental ou emocional profundo e sentem-se sem saída.
Quero, portanto, dizer que não tenho reflexão suficiente ainda ou uma iluminação particular de Deus sobre o tema. Assim como a Igreja Cristã contemporânea, estou sendo questionada por dentro acerca de muitas coisas que estão acontecendo apesar de tudo o que ouvimos e aprendemos e que nossos pais nos contaram sobre a vida e suas verdades, momentos e descobertas. A honestidade é um passo primeiro numa coisa séria como esta.
Respondi ao pedido do jovem seminarista que um ritual não resolve uma questão profunda, porque ele só lida com um fato depois que ele acontece. E todo cristão e cristã entende e crê, desde sempre, que o que acontece entre uma pessoa que morre e Deus é problema dos dois. Não nos cabe salvar ou condenar ninguém com nossas palavras numa hora dessas. Nosso compromisso evangélico é com as pessoas vivas. Qualquer ritual fúnebre visa aliviar a dor do luto, motivar para a vida que segue, fomentar a esperança, despertar a fé. Não quer explicar ou entender os mistérios da vida, mesmo porque não dá para fazer isso diante da morte concreta, numa hora e meia de culto, com pessoas que chegam com visões muito diversas e até contraditórias do evento.
Também lamento que a profissão ou vocação pastoral seja evocada quando se fala do suicídio de clérigos, porque isso parece aumentar o peso condenatório. Erramos, pecamos e sofremos apesar de nossa fé, muitas vezes. Não por causa dela. Antes de morrer, tenho certeza de que a fé daquele pastor o salvou muitas vezes, o impediu antes muitas vezes. Mas naquele minuto enlouquecido, que só ele e Deus sabem, ela se perdeu dos olhos dele e a tragédia acontece.
Gosto sempre de me lembrar de Jó e seus amigos. Do quanto eles foram úteis e importantes enquanto apenas choraram juntos em silêncio. Quando começaram a falar, muitos problemas apareceram. E toda vez que me vejo diante de uma dor inexplicável, de um grave delito, de uma situação que contraria minha razão e até minha fé, procuro calar primeiro, chorar primeiro e ver se entendo depois.
Então, eis o que eu acho que entendo. Ou melhor, o que eu, por enquanto, apenas sinto: cada vez mais nosso lado emocional, lúdico, imaginativo está sendo cassado na existência. Roubar-nos dessa imaginação e desse encantamento resseca a alma profundamente. Há pessoas que são doentes do corpo mesmo. Faltam hormônios, sobram hormônios, abundam disfunções que precisam de medicamentos, acompanhamento e controle da vida. Mas também há dores que são de alma, frustrações não resolvidas e emoções não tratadas que podem gerar depressão e vontade de morrer. Nesses casos, a tarefa do aconselhamento e da terapia aparentemente podem funcionar melhor. Mas há estragos da vida que são difíceis e para os quais nem sempre a cura brota instantânea. A pessoa precisa lutar como o apóstolo Paulo dizia fazer sobre seus pecados...
Então, eu me lembro de João Wesley dizendo que se a gente não pode curar, pelo menos devemos dar alívio. Abrir os ouvidos para acolher as falas sem a pressuposição de dar resposta a tudo. Calar e chorar junto quando a dor for demais. Não pressupor que uma pessoa de fé seja uma rocha inabalável, apenas que pode se colocar sobre uma, se puder se equilibrar um dia de cada vez.
Ninguém se mata por ser pastor. Ninguém se mata por ser psicólogo. Ninguém se mata por fracassar numa profissão que devia ser de esperança (essa é a sensação que uma manchete baseada na profissão quer passar).
Primeiro, temos de reconhecer que há algo errado no mundo. Pecados sociais que adoecem, mudam genéticas, envenenam o corpo, fazem surgir coisas inexplicáveis. E somamos outro pecado quando não somos capazes de falar sobre isso ou esquecer.
Depois, temos de admitir que não entendemos tudo, nem podemos explicar tudo. A seguir, assumir que nossa postura precisa ser a favor da vida, em termos de consolo aos que ficam e isso precisa ser dosado com a sabedoria de não enfatizar o ato final, mas a vida da pessoa antes daquilo. Essas posturas não são simples ou fáceis, mas sem elas ficaremos sempre na superficialidade condenatória ou redentora que não abre portas para a libertação verdadeira.
Tudo isso é o que eu sinto quando vejo que o tema da depressão é uma problemática a que a teologia deve voltar os olhos com seriedade e profundidade. Não dá para ser simplista com o tema. Não mais, quando vemos uma epidemia de mortes autoinfligidas que deve nos alertar para coisas graves que nos acontecem enquanto humanidade.
E se você chegou até aqui, quero reafirmar que não tem jeito. Coisas profundas não podem ser discutidas por memes ou textos rasos de facebook. Tem que ter textão, tem que ter discussão, tem que ter coração, tem que ter salvação. A vida humana é enorme, importante e linda. Deus desceu lá do céu pra testificar disso mais uma vez. Não podemos nos furtar a esse ato encarnatório na dor do irmão e da irmã. Nós podemos evitar a próxima morte. Pra isso, temos de enfrentar a vida. Unidos.
(Bispa Hideide Torres)

quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

Emanuel Deus conosco


Isaias 7:14 diz: “Eis que a virgem conceberá e dará a luz um filho e lhe chamará Emanuel”
Viaje comigo até Belém Imagine um cenário em que pastores maravilhados por terem ouvido um coral de anjos e magos guiados por uma estrela o adoram. Observe o nenê que nasceu, um rei dos judeus, e cantemos: Um menino nos nasceu, um filho se nos deu.
Jesus é o Deus encarnado, nosso Deus, nosso senhor, nosso amigo. Devemos admira-lo e também adora-lo. A gravidez de Maria foi algo milagroso, jamais ouvimos historia igual a essa no passado ou nos tempos presentes. Nosso salvador era o santo de Deus, que nasceu da virgem sem  a marca do pecado original que vinha de todos os descendentes de adão. Por isso devemos nos alegra com o nosso redentor.
Visualize agora comigo anjos cantando de madrugada e uma estrela de brilho diferente no céu. E nessas aparições simples pastores e ricos magos saindo de seu local de trabalho e se deslocando para o local onde se encontrava o menino para lhe prestar adoração. A terra se alegra e os homens celebram o nascimento de Jesus.
Belém significa casa de pão, ali nasceu o pão da vida, para satisfazer as nossas esperanças. É o salvador profetizado a muito tempo. Que a alegria da salvação nos guie neste momento. Que músicas e canções sinceras acompanhem a alegria de nossa alma.
Que o nome Emanuel nos traga alegria e prazer.
Emanuel.... o Deus que está conosco em todos os momentos de nossa vida, nos momentos de sofrimento, nos momentos de tristeza, nos momentos de alegria, nos momentos de angustia a sua presença se faz real conosco.
e que da mesma forma andemos com Ele, crendo na sua ressurreição, sua subida aos céus, e esperando sua segunda vinda gloriosa!!
Que neste natal tenhamos uma comunhão espiritual verdadeira com o Emanuel Deus conosco e nós com Ele.
Pr. Adriano Papa



segunda-feira, 12 de novembro de 2018

terça-feira, 23 de outubro de 2018

Política e mudança no Brasil


As pessoas estão compartilhando que o Brasil vai mudar após as eleições. Meus queridos, o Brasil vai mudar sim! Vai mudar quando o brasileiro mudar. Vai mudar quando você devolver o troco errado para o caixa. Vai mudar quando você marcar consulta no SUS ou particular, e for.
Vai mudar quando você respeitar as pessoas. Vai mudar quando você respeitar a opinião das pessoas. Vai mudar quando você respeitar as diferenças.
Vai mudar quando você desligar a TV e ler um livro. Vai mudar quando você for à reunião da escola do teu filho. Vai mudar quando você parar de comprar um telefone com o valor maior que teu salário. Vai mudar quando você valorizar os professores do teu filho.
Vai mudar quando você parar de fazer gato na energia, na internet e na TV a cabo. Vai mudar quando você parar de cortar filas. Vai mudar quando você parar de chamar negro de "moreninho". Vai mudar quando você, casado, deletar o app de namoro. Vai mudar quando você deixar de te preocupar se a moça não se depila.
Vai mudar quando você não sair correndo para colocar gasolina e apoiar uma classe.
Vai mudar quando você parar de reclamar que no mês não tem feriado. Vai mudar quando você ensinar para seu filho que o porteiro merece o mesmo respeito que o delegado.
Vai mudar quando você prometer pegar teu filho no final de semana e fores.
Vai mudar quando você parar de dar brinquedos caros ao seu filho, e sentar no chão para brincar com ele.
Vai mudar quando você parar de chamar a moça de "cachorra".
Vai mudar quando você der valor para o trabalho que tua esposa realiza em casa.
Vai mudar quando você deixar de achar o cabeleireiro barato e pedir desconto ao dentista. Vai mudar quando você parar de compartilhar desgraça no face e saíres para fazer um trabalho voluntário.
Vai mudar quando você souber a diferença entre notícia com fundamento e fake news.
Vai mudar quando você votar em candidato sem pensar no que tu vais ganhar.
Vai mudar quando você parar de compartilhar onde tem blitz. Vai mudar quando você não usar a vaga da pessoa com deficiência.
Vai mudar quando você pegar o cocô do teu cachorro. Vai mudar quando enfim você entender que política não é só de 4 em 4 anos, e sim que a política está até no pão com ovo que você come, para pagar o carro do ano...
Nenhum político é capaz de mudar um país se as pessoas não mudarem suas atitudes!
Autor descohecido

segunda-feira, 15 de outubro de 2018

quarta-feira, 3 de outubro de 2018

quinta-feira, 27 de setembro de 2018

sexta-feira, 21 de setembro de 2018

sexta-feira, 17 de agosto de 2018

sexta-feira, 3 de agosto de 2018

Acerca de eventos com inscrição ou cobrados na igreja



Texto do Pr. Luciano Subirá

ACERCA DOS EVENTOS COM INSCRIÇÃO OU COBRADOS NA IGREJA... 

Muitos atacam todo e qualquer evento em que se cobra uma inscrição para participação. Ao manifestarem-se assim eles acreditam defender a Palavra de Deus, sem perceber, contudo, outros aspectos do que a própria Escritura também destaca.
Durante muito tempo achei que não mereciam resposta alguma; mas, porque acabam inflamando outros, penso que, no mínimo, os demais merecem alguma explicação. Seja dos eventos com inscrição em que participo ou daqueles que realizo.
O que estou postando não é pessoal e nem é dirigido a nenhum comentário específico, uma vez que escrevi o texto há 9 meses. Estou publicando a minha opinião porque, afinal de contas, essa é a minha página. Não farei dela um fórum de debates. Não responderei a nenhum dos comentários e deletarei tudo o que julgar que deva ser deletado. Espero tentar esclarecer algo sem ser ofensivo e nem atacar ninguém.
Dito isso, então vamos por partes:

1) Não cobro para pregar a palavra de Deus. Nunca fiz e nunca farei. Porque a Bíblia diz: “de graça recebestes, de graça dai” (Mt 10.8). Mas também não pago do meu bolso as despesas para viajar e pregar semanalmente (salvo alguns projetos específicos), porque a mesma Bíblia diz que “ninguém vai a guerra à própria custa” (1 Co 9.7). Então, embora a pregação seja gratuita, alguém tem que pagar as despesas de viagem. E não pode ser o próprio pregador! Ou será que nesse outro assunto a palavra de Deus deixou de ter razão? Ela é a verdade num versículo mas não é em outro? No próprio texto de Mateus 10, depois de falar para dar de graça o que de graça se recebeu, Jesus fala sobre entrar numa casa digna e ali comer, e afirma: “pois digno é o trabalhador do seu alimento” (Mt 10.10). Se por um lado o pregador não cobra, então por outro, ele não banca suas despesas!

2) Todas as minhas mensagens estão disponíveis de graça na internet (em audio, video e artigos), porque esse é o princípio bíblico. Mas quando vendo meus livros (com os quais não ganho nada), não estou cobrando pela Palavra de Deus, e sim pelo custo do material impresso. Há uma grande diferença entre uma coisa e outra! Se não houvesse, nem mesmo a própria Bíblia poderia ser comercializada...

3) Da mesma forma, igrejas e ministérios que tem semanalmente suas portas abertas e reuniões de entrada franca, estão obedecendo a ordem de Jesus de pregar de graça. Mas quando resolvem fazer um evento específico, ocasional, que tem custos altos de transporte e hospedagem de preletores e bandas, investimentos em divulgação, e muitas vezes até mesmo a locação de auditório, equipamentos e geradores, o que está sendo cobrado é custeio do evento em si (em cotas), não a proclamação que ali acontece. Em nossa igreja, mesmo nos poucos eventos bilhetados que temos no ano, ainda transmitimos gratuitamente pela internet (para quem está longe e também para quem não pode ou não quer pagar a inscrição).

4) Não trago em meus eventos, para ministrar a palavra de Deus, nenhum pregador que cobre por isso. Porque é anti-bíblico. Mas também não o despeço de mãos vazias! Porque a mesma Palavra de Deus (citada no que convém aos críticos) diz: “Não sabeis vós que os que prestam serviços sagrados do próprio templo se alimentam? E quem serve ao altar do altar tira o seu sustento? Assim ordenou também o Senhor aos que pregam o evangelho que vivam do evangelho” (1 Co 9.13,14). E do que a Escritura está falando? Paulo havia acabado de perguntar: “Se nós vos semeamos as coisas espirituais, será muito recolhermos de vós bens materiais?” (1 Co 9.11). Isso não requer nenhuma exegese profunda. Basta usar um pouquinho de inteligência...

5) Infelizmente a razão do protesto de muitos não é seu senso de justiça sobre o que é correto, mas sua mesquinhez em pagar uma inscrição e sua mentalidade parasita que acredita que tudo que ele recebe deve ser sempre na lei do menor esforço e na transferência de responsabilidade para os outros.

6) Se tem gente por aí fazendo da obra de Deus um jogo de interesses (e reconheço que existem esses), é bom lembrar que eles certamente serão julgados por isso, pois estão pecando. Mas generalizar e misturar quem é sério com quem não é, sem ter conhecimento das coisas, é tão pecado quanto. E também passível de juízo. Ou será que Deus vai julgar só os mercenários e não os difamadores?

7) E para quem alega querer levar alguém para ouvir a pregação gratuita do Evangelho, é só levar essa pessoa num culto semanal aberto. Simples assim!

terça-feira, 17 de julho de 2018

O que faz um pastor?


“Além de ser pastor, você trabalha?”
É comum ouvir essa pergunta quando você se identifica como uma pessoa do clero.
A primeira coisa que todos devem ter em mente que ser pastor é uma vocação, e não uma profissão. Mas pelo fato de não ser profissão não significa que o vocacionado não trabalhe pelo contrario, o pastor trabalha e muito. O pastor é o guardador e guia do rebanho de Cristo, o sumo pastor, pela qual deverá prestar contas.
O pastor não é somente o pregador do culto de domingo a noite, desaparecendo da comunidade durante a semana e reaparecendo somente no próximo fim de semana para pregar novamente.
Durante a semana o pastor exerce muitas outras atividades. Ele faz aconselhamento ( o que seria o papel de um terapeuta); administra a igreja (papel de um administrador); visita enfermos no hospital (esse é o papel de um capelão hospitalar); celebra casamentos ( tarefa de um juiz de paz); organiza área de ensino e discipulado da igreja ( diretor pedagógico); evangeliza; realiza projetos sociais; ora; intercede; visita; ajuda na manutenção do templo; e muitas outras atividades que não lembro de listar agora.
Além de tudo isso, ele é pai e marido; não deve esquecer e trocar a sua família.
Resumindo, o que faz um pastor? Pastor é aquele que vê na criança, adolescente e jovem o obreiro de amanhã; Pastor é aquele que ouve o ancião com carinho e paciência pelos anos já vividos e experiência adquiridas; Pastor é aquele que procura enxugar as lágrimas de quem está sofrendo e fica feliz com a alegria, sucesso e conquista dos outros.
O que faz um pastor? Vive a palavra que prega, testemunha as dificuldades superadas, vai sendo moldado a cada dia no calor do ministério até o dia em que deverá apresentar o rebanho ao sumo pastor, o Senhor Jesus Cristo.
Pr. Adriano Papa


quinta-feira, 5 de julho de 2018

Frustração Pastoral



Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho (1948-2013)

Num retiro de pastores, um colega me indagou qual a minha frustração pastoral após quatro décadas como pastor. Respondi que era ter que preparar mamadeiras para crianças que nunca cresceram espiritualmente. A maior parte do tempo e das emoções de um pastor (e da igreja) é gasta cuidando de gente que não amadurece.

Um colega disse que em sua igreja ele precisa telefonar para todos os membros ou visitá-los durante a semana, senão eles não vão à igreja, por que “não foram tratados como merecem”. Em uma igreja, um crente se escondia atrás de uma coluna e no dia seguinte telefonava para saber se o pastor sentira sua falta. Igreja é hospital, recebe doentes, mas é lugar de cura. Há doentes que se recusam à cura. Querem afagos. O Espírito Santo não produz doença, e sim saúde. Mas as igrejas estão cheias de doentes emocionais. Um diácono, líder de visitação numa igreja, falou-me de um irmão que mudara de denominação porque na nova tratavam-no como se fosse a primeira vez que lá chegara. Este não entendeu o evangelho!

Há igrejas que falam muito de cura. Nesta semana ouvi pela tevê um pregador repreender (?) câncer, reumatismo, tumores e todas as doenças. E as doenças espirituais? Nunca vi alguém repreender a infantilidade, melindres e criancice emocional. Quando eu era criança, havia a figura do garoto que era “pereba”, como a gente dizia (ruim de bola), mas era o dono da bola. Até pênalti ele batia. E perdia! Se não, levava a bola para casa. Em criança, vá lá. Em adulto pega mal!

Parte do tempo para treinar pessoas para o serviço cristão se perde com bebês espirituais. Muito de nossas emoções se gasta afagando criancinhas em Cristo. Poderíamos investi-las na busca de pessoas para Cristo.

O alvo de Deus para nós é chegarmos “ao estado de homem feito, à medida da estatura da plenitude de Cristo; para que não sejamos mais inconstantes como crianças…” (Ef 4.13-14). Devemos ser crianças na malícia, mas adultos no entendimento (1Co 14.20). Crianças espirituais impedem a marcha da igreja de Jesus. São clientes e não soldados engajados na luta!

Graças a Deus que a igreja não se compõe só de deficientes espirituais. Há adultos espirituais, confiáveis, “pau pra toda a obra”. Em Monte Dourado, o irmão Sales, meu hospedeiro para os cursos de treinamento da COBAP, falava-me de alguns irmãos da igreja e dizia: ”São gente com que se pode contar a qualquer hora. Se a igreja precisar deles às 3 da manhã eles estarão lá”. Cá na Central também os há!

Frustram-me crianças espirituais que demandam cuidados para darem um mínimo de resposta à igreja. Mas realizo-me com tantos adultos, “pau pra toda a obra”. Deus tenha misericórdia das crianças. Que elas tenham juízo e cresçam. Deus seja louvado pelos maduros. Que eles nunca desanimem!

Pastoral do boletim da Igreja Batista Central de Macapá

sexta-feira, 22 de junho de 2018

quinta-feira, 14 de junho de 2018

segunda-feira, 4 de junho de 2018

Percepções Gênesis 28, 29,30

Percepções Gênesis 28,
-Gênesis 28 - Jacó foge de casa orientado pelo seu pai Isaque. Quando Jacó tem a visão da escada e que anjos subiam e desciam a partir daí ele se torna uma pessoa mística. Vemos em Jacó um religioso adepto da futura teologia da prosperidade, "Se o Senhor me abençoar nesta viagem... darei o dizimo de tudo".
-Gênesis 29 - Quando Jacó encontra seu tio Labão e se apaixona por Raquel a gente nota que era comum o casamento entre parentes. Para casar-se com Raquel ele trabalha 7 anos e eram esses anos como poucos dias para alguém tão apaixonado. Outra situação interessante que no casamento, em que Jacó foi enganado e seu sogro deu a filha mais velha em lugar de Raquel, passaram-se os 7 dias da festa do primeiro casamento para ele ficar com ela. Como consequência teve que trabalhar mais 7 anos na casa de seu tio.
-Gênesis 30 - Neste texto o que me chamou a atenção foi a proposta que Jacó fez a Labão de ficar com as ovelhas que nascessem com manhas. A narração das histórias das varas para alterar a gestação dos animais não encontra respaldo cientifico, mas aconteceu.

sexta-feira, 1 de junho de 2018

Percepções Genesis 23,24,25,26,27

Estou relendo a Bíblia novamente este ano e resolvi deixar anotado neste blog algumas situações que percebo a primeira vista.

-Genesis 24:67 - Depois da saga do servo de Abraão para encontrar uma futura esposa para seu filho Isaque, ao chegar com ela na fazenda e ser apresentada a ele, o mesmo a levou para a tenda para consumarem o ato, sem nenhuma festa ou cerimonial como estamos acostumados a participar.
-Genesis 25:1 - 4 - Depois da morte de Sara, Abraão casa novamente e tem mais filhos.
-Genesis 26 - Isaque na terra de Gerar mente igual a seu pai dizendo aos habitantes que Rebeca era a sua irmã. Com medo de ser assassinado por causa dela, só é descoberto quando o rei Abimeleque o vê a "acariciando", como diz a tradução NVI e NTLH.
-Genesis 27 - Apesar de toda a sensibilidade em outros sentidos que o deficiente visual acabam desenvolvendo, isto não impediu Isaque de ser enganado pelo filho Jacó, que insiste em manter uma mentira até as ultimas consequências.

sexta-feira, 4 de maio de 2018

Davi na lage e a garota do nudes


II Samuel 11
Introdução – Este texto é uma mancha na vida de Davi. A sensualidade tem sido uma pedra na sociedade brasileira, e muitos casamentos estão acabando por causa do pecado da sensualidade, facilitado pelo uso da internet que hoje está na palma de nossa mão. Na ociosidade do dia, no silencio da noite, no sigilo da identidade, homens e mulheres estão se entregando a este pecado independente de ser casado, solteiro, cristão ou simpatizante do evangelho. Mascaras são forjadas no calor emitido da tela e caráter são destruídos formando uma sociedade cristã hipócrita que não busca viver a santidade de forma prática.
Nesta mensagem vamos falar de Davi e Batseba e fazer uma aplicação para nossa vida:
1.   Davi –
-Davi estava onde não devia estar e olhou o que não devia olhar;
-Davi não vigiou;
-Após engravidar Bateseba, Davi tentou consertar o seu erro praticando outros erros (um abismo puxa outro);
-Tudo isso teve consequências.
-Vivemos em tempos estranhos, pois antigamente a pessoa se arrependia e confessava seu pecado, ou procurava esconder para que ninguém descobrisse. Quando descobriam, vinha as consequências.
-Hoje, a pessoa peca e não é da conta de ninguém falar sobre isso, e é processado quem falar contra.
-Conselho para os solteiros:
·         Foge como José,
-Conselho para os casados:
·         Foge como José, O problema não são as redes sociais em si, pois elas tem sido uma otima ferramenta, o problema maior está no mau uso das mesmas. Para isso o melhor conselho é o do apostolo: " Quer comais, quer bebais, quer façais qualquer outra coisa, fazei tudo para a gloria de Deus. Pense nisso.



quinta-feira, 22 de março de 2018

Ingratidão ou amnésia?

Ingratidão ou amnésia?
Esse post de hoje é uma constatação do que tenho visto em algumas comunidades evangélicas, quando se trata de lideres que por lá passaram e saíram sem deixar saudades.
O famoso pastor batista Spurgeon já dizia, isso nos idos de 1800 e alguma coisa, que se alguém quisesse ser pastor teria que ter uma firme convicção de que Deus o teria chamado, pois o mesmo iria enfrentar perseguição não dos incrédulos, mas sim dos próprios crentes que pastoreava (em resumo contextualizei a sua fala). 
Em muitos casos que tenho observado, quando um líder deixa uma comunidade, o sentimento que alastra entre o povo é um misto de ingratidão misturado com amnésia. "Ele foi embora porque não prestava", "Ele saiu porque era um péssimo pastor"...
Tudo que foi feito, as vitorias conquistadas, o avanço alcançado, nada disso conta. As noites mal dormidas para fazer um aconselhamento, as privações por causa do atraso no pagamento, as dificuldades por falta de recursos... Nada disso será lembrado...
O unico consolo é que o prémio e o galardão estão nas mãos de Deus. Portanto faça aquilo para o qual você foi chamado, pois aquele que te recompensará não esquece jamais.

sexta-feira, 16 de março de 2018

Síndrome de Naamã

Síndrome de NaamãII Reis 5:9-12 

"Então Naamã foi com seus cavalos e carros e parou à porta da casa de Eliseu. 10 Eliseu enviou um mensageiro para lhe dizer: “Vá e lave-se sete vezes no rio Jordão; sua pele[d] será restaurada e você ficará purificado”.
11 Mas Naamã ficou indignado e saiu dizendo: “Eu estava certo de que ele sairia para receber-me, invocaria em pé o nome do Senhor, o seu Deus, moveria a mão sobre o lugar afetado e me curaria da lepra. 12 Não são os rios Abana e Farfar, em Damasco, melhores do que todas as águas de Israel? Será que não poderia lavar-me neles e ser purificado?” E foi embora dali furioso."
Conceito de síndrome -  conjunto de sintomas que caracterizam uma doença ou o conjunto de fenómenos característicos de uma determinada situação.
Não quero neste texto falar da doença clínica que Naamã padecia, que era a lepra. Quero falar de outra situação e contextualiza-la. Apesar de Naamã ter boas referencias por parte das pessoas que lhes eram próximas, o orgulho era um obstáculo na vida deste soldado.
Depois de criar situações politicas constrangedoras como deduzir que o homem de Deus, ficava no palácio junto com o rei e pedir que o mesmo conceda a cura, agora Naamã esperava que o profeta executaria um ritual segundo a sua vontade para a restauração da lepra. Como não saiu conforme planejado... frustrou-se e iria embora nervoso. Se não fosse a intervenção de seus criados, Naamã não receberia a cura.
Como disse no inicio da mensagem que iria contextualizar o texto, situações como a de Naamã se repetem aos montes em nossas comunidades. Muitos tratam os lideres e profetas de suas igrejas, como Naamã queria que o profeta Elizeu o tratasse. Querem que as atitudes, palavras e comportamentos sejam feitos de acordo com o que querem. Ao descobrirem que seus lideres tem vida própria, poder de decisão, comportamentos e personalidades que não dependem deles e sim do Espírito Santo, saem furiosos destas igrejas, procurando outra e mais outra, sonhando achar a igreja e o líder perfeito, ou seja o líder que faça segundo a vontade do "cliente".
Assim como todo brasileiro, se acha um técnico de futebol, quase todo crente brasileiro se acha um pastor ou administrador de uma igreja. E o restante você sabe né? Criticas e mais criticas, insatisfação e mais insatisfação vão permeando a vida dos lideres. Que Deus possa lavar todo orgulho que exista em nossos corações.
Pr. Adriano Papa

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Morre aos 99 anos o pastor Billy Graham


Os céus estão em festa enquanto a Terra está de luto. Faleceu hoje o pr. Billy Graham, grande exemplo de evangelista. Vai-se uma geração de mestres e que fique o legado de cada um.

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018