terça-feira, 31 de dezembro de 2013

2014 - Eu quero viver a vida

Eu quero viver a vida “Eu vim para que tenham vida e a tenham com abundancia.” João 10:10 Depois do infarto que sofri e quase fui de encontro com o Senhor, percebi que quero viver a vida mais e mais comprometido com Deus, para isto listei alguns desafios para sua meditação: Em 2014 eu quero viver a vida: 1. Eu quero viver uma Vida devocional – Oração – Qto tempo vc gasta em oração? Oração é a conversa entre o crente e seu Senhor. Muitos oram somente quando estão em dificuldades, mas se Deus é seu Senhor por que não criar o hábito de conversar com Ele todo dia? Estudo da palavra – A Bíblia é a palavra de Deus, a Bíblia é a revelação de Deus. A bíblia é nosso manual, e quando não fazemos bom uso deste manual corremos o risco de um curto circuito. Jejum – O jejum é uma disciplina espiritual em que você está aprendendo a dominar suas vontades e seus desejos. A gente passa por experiências maravilhosas quando nos entregamos a uma vida de jejum. 2. Eu quero viver uma vida de testemunho – Testemunha diz respeito a falar, expressar e manifestar a presença do Espírito Santo em nossas vidas. Seja uma testemunha do Senhor. 3. Eu quero viver a vida em comunidade – Assim como o fero afia o ferro... o provérbio faz uma comparação, através de relacionamentos que aprendemos e ensinamos outras pessoas. Seja uma pessoa que viva em comunidade, erre, acerte, e esteja disposto a aprender a viver com outros. 4. Eu quero viver a vida em família – Quero amar minha esposa, quero ser amigo de meus filhos. Quero educá-los, discípula-los e mostrar o caminho para servirem ao Senhor. Quantas vezes perdemos nossas famílias achando que apenas sustentando e dando presentes estamos dando o melhor para elas? Faça um desafio a si proprio, decida viver 2014 nestas áreas de tal forma que quando se encontrar com Deus Ele diga: “Bom servo, possui por herança o reino que está preparado.”

sábado, 28 de dezembro de 2013

Pastores psicopatas

Uma das profissões que mais atraem psicopatas é a de pastor. Pelo menos, segundo os estudos do psicólogo Kevin Dutton, autor do livro “A Sabedoria dos Psicopadas: O que santos, espiões e assassinos em série podem nos ensinar sobre o sucesso”. Dutton conta que psicopatas nem sempre são pessoas conturbadas como muitos acreditam. “Quando psicólogos falam sobre o termo psicopatia, eles se referem às pessoas que têm um conjunto distinto de características de personalidade, que incluem itens como destemor, crueldade, capacidade de persuasão e falta de consciência e empatia”. Geralmente, os psicopatas são dotados de charme, simpatia, carisma, capazes de impressionar e cativar qualquer pessoa com invejável destreza. Ninguém imagina que por trás de seu jeito educado, inofensivo e gentil se esconde alguém desprovido de consciência, capaz de atitudes cruéis e desumanas. Um pastor psicopata assume uma personagem performática quando sobe ao púlpito. É capaz de encenar os papéis mais dramáticos como se estivesse num teatro. Em questão de segundos, transita entre a tragédia e a comédia, provocando lágrimas e gargalhadas com a mesma desenvoltura. Mas tudo não passa de fachada para disfarçar sua astúcia. Não se trata de um louco varrido, mas de alguém que vive na fronteira entre a sanidade e a loucura, mas sem perder o controle. Suas maiores habilidades são mentir, enganar, ludibriar, trair, sem sequer sentir-se culpado ou envergonhado. Trapaceiam, difamam, traem, abusam de autoridade, roubam, e sentem-se confortáveis com isso. A única coisa que não admitem é serem desmascarados. Não pela vergonha que passariam, mas porque isso os impediria de continuar enganando. Cinicamente, se aproveitam da dor alheia para se locupletar. São verdadeiros predadores soltos na sociedade à procura de pessoas vulneráveis que caiam em sua lábia. Psicopatas gostam de ser o centro das atenções. Por isso, sempre buscam oportunidade para roubar a cena. Querem estar em evidência a qualquer custo. Ainda que isso custe o sofrimento de outros. Algumas das principais características do psicopata são: 1 – Carisma : Tem facilidade em lidar com as palavras e convencer pessoas vulneráveis. Por isso, torna-se líder com frequência. Seja na política, na igreja, no trabalho ou até na cadeia. 2 – Inteligência : O QI costuma ser maior que o da média: alguns conseguem passar por médico ou advogado sem nunca ter acabado estudado para isso. 3 – Ausência de culpa : Não se arrepende nem tem dor na consciência. É mestre em botar a culpa nos outros por qualquer coisa. Tem certeza que nunca erra. 4 – Vanglória: Vive com a cabeça nas nuvens. Mesmo que a sua situação seja de total miséria, ele só fala de suas supostas glórias. É do tipo que come sardinha e arrota caviar. 5 – Habilidade para mentir : Não vê diferença entre sinceridade e falsidade. É capaz de contar qualquer lorota como se fosse a verdade mais cristalina. Algumas vezes acredita em sua própria mentira. 6 – Egoísmo : Faz suas próprias leis. Não entende o que significa “bem comum”. Se estiver tudo bem para ele, não interessa como está o resto do mundo. 7 – Frieza : Não reage com sinceridade ao ver alguém chorando ou sofrendo. 8 – Parasitismo : Quando consegue a amizade de alguém, suga até a medula. Infelizmente, algumas destas características têm sido fartamente encontradas em líderes religiosos, vitimando milhares de pessoas com suas artimanhas. Os pastores psicopatas se apresentam como líderes atenciosos, polidos, cheios de amor, porém, sua intenção é a pior possível. Por fora, sempre impecavelmente vestidos, beirando ao narcisismo. Por dentro, um trapo imundo. Por trás de seu carisma sedutor, um mentiroso contumaz, um manipulador calculista. Sempre agem prevendo a reação de quem pretendem vitimar. Para eles, a vida não passa de um tabuleiro de xadrez. Se alguém se puser em seu caminho, passam como rolo compressor, sem dó nem piedade. Quem os vê chorar em suas performances de púlpito, não imaginam o ser frio que se esconde por trás daquela capa. Se flagrados, jogam com as palavras e os gestos para tentar inverter o jogo a seu favor. Sabem como se passar de vítima sem deixar rastro. Estão sempre cercados de cúmplices que se deixam ludibriar por seus convincentes argumentos, sendo capazes de colocar sua mão no fogo por seus líderes. Cerque-se de todos os cuidados necessários. E não seja negligente com a sua família e aqueles a quem você ama. Todos podem estar correndo perigo. Ninguém jamais imaginou que Jim Jones fosse um psicopata que levaria mais de 900 fiéis ao suicídio de uma só vez. Portanto, antes de submeter-se a uma liderança, verifique seu histórico. Veja se tem o respaldo de sua família. Se não é adepto do emocionalismo barato e manipulador. Uma palavra aos líderes: seja prudente e não se precipite em ordenar alguém ao ministério. Observe-o exaustivamente. Verifique sua conduta em casa e fora da igreja. Cuidado para não colocar uma bomba relógio em posição de liderança na igreja. As estatísticas dizem que um em cada 25 brasileiros se enquadra neste perfil psicológico. Então, não custa nada redobrar a vigilância. Aviso aos pais: adolescentes são sempre mais vulneráveis a este tipo de liderança extremamente carismática, mas sem escrúpulo e compromisso com a ética. Procure saber a quem seus filhos estão seguindo. Há casos em que pastores jogam os filhos contra os pais, exigindo deles absoluta obediência. Não seja cúmplice de um pastor psicopata. Se verdadeiramente se importar com ele e seu séquito, tente convencê-lo a buscar ajuda psicológica. Se ele se recusar, denuncie-o. Antes que seja tarde demais... Extraido: site Genizah

sábado, 21 de dezembro de 2013

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

A falta de compromisso e suas teologias

Tenho percebido nos cristãos brasileiros uma falta de compromisso com o reino de Deus e sua representação nesta Terra. Não aponto o dedo dizendo que são todos, mas uma grande maioria que carrega um titulo que nada mais é do que apenas um titulo. Falta compromisso com o Senhor e sua obra. O interessante nisso tudo é que criaram “teologias” para justificarem a falta de compromisso. Sei que a palavra teologia acabou sendo aplicada de forma errada mas para estas pessoas, suas justificativas são tão profundas “espiritualmente” que tem um certo peso teológico. Aí vai: -Teologia da falta de compromisso com a membresia: “Deus está em todo lugar”, “Não preciso ir aos cultos para Deus falar comigo”, “onde está na Bíblia que sou obrigado a ir aos cultos?” Geralmente quem utiliza estes argumentos são pessoas que não querem se envolver com pessoas. Em algum momento foram feridas, magoadas ou se decepcionaram com alguém. Acham que o melhor é não serem membros e não criarem vínculos com alguma igreja local. “Não descuidemos de nossos deveres na igreja, nem das suas reuniões, como algumas pessoas fazem, mas animemo-nos e nos admoestemos uns aos outros, especialmente agora que o dia de sua volta está se aproximando.” Hb 10:25 -Teologia da insubmissão: “Não faço parte de igrejas lideradas por homens”, “Eu obedeço somente a Deus”, “Eu faço apenas o que Deus mandar e mais ninguém”. Argumento utilizado por quem se acha “espiritual” demais. São pessoas com tendências a se rebelarem contra qualquer liderança que exista em uma comunidade. Não somam, apenas dividem. “Obedecei a vossos pastores e sujeitai-vos a eles; porque velam por vossa alma, como aqueles que hão de conta delas; para que o façam com alegria e não gemendo, porque isso não vos seria útil.” Hb 13:17 -Teologia do Retété: “Eu gosto de culto onde Deus fala...”,”Hoje Deus não falou... alguém está em pecado”, “Culto bom é onde Deus fala cara a cara”. Quem usa este argumento não tem compromisso com reuniões que servem para discipular como estudo bíblico e Escola Bíblica Dominical por acharem que nelas Deus não fala com o ser humano. “Examinai as escrituras, porque cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam.” Jo 5:39 -Teologia do pão durismo – “Dizimo é doutrina do velho testamento”, “Onde diz no Novo testamento que devo dizimar?”, “Os pastores inventaram esta de dar o dizimo para roubarem do povo”, “o meu dizimo eu prefiro dar aos pobres”. O que dizer?! Desculpas para não ofertar ou dizimar. Alguém foi lesado por algum charlatão e adotou este argumento. O pior de tudo é que o defensor deste argumento usufrui dos benefícios da obra, gera gastos, mas não ajuda em nada. “Cada um contribua segundo propôs no seu coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria.” II Co 9:8 Existem outras “teologias” rondando os evangélicos, irei acrescentando aos poucos nesta mensagem. Mas o foco maior é que tudo não passa de argumentos de pessoas que não querem se comprometer com o reino de Deus. Que o Senhor desperte e acenda nestes corações o desejo de servi-lo. Abraços Adriano Papa

terça-feira, 12 de novembro de 2013

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Convencidos ou convertidos?

Marcos 10:17-25 Lendo a historia do encontro do jovem rico com Jesus, percebo algumas situações que se enquadram perfeitamente no comportamento humano atual. Marcos relata Jesus confrontando as idéias deste jovem. O elogio de “bom mestre” foi usado para que ele descobrisse que estava diante do Deus encarnado. A citação da lei era para refletir que diante de um Deus santo o homem era um ser imperfeito e que somente Jesus poderia conduzir aos céus. O rapaz procura impressionar o “bom mestre” dizendo ser praticante da Lei desde a mais tenra idade. É colocado a prova no momento em que Jesus pede que venda tudo, dê aos pobres o dinheiro desta venda com garantias de obter um tesouro celestial e o seguisse. A partir daí toda a teoria cai por terra. É quebrado o 1º mandamento que diz para amar a Deus sobre todas as coisas. Estava desmascarado o famoso “mancebo de qualidade”. Na vida cristã pós moderna as atitudes não são diferentes. Muitos conhecem a palavra de Deus, observam os ensinos desde a mais tenra idade, mas não os colocam em prática. São os cristãos nominais. Foram convencidos de alguma forma que fazem parte do rebanho celestial, não se converteram, não amadurecem e não exercitam a sua fé. O resultado é catastrófico: um conhecimento de Deus apenas de ouvir falar sem a maturidade e bençãos de uma vida cristã ativa. Você está convidado a fazer parte do reino de Deus, depositando sua confiança em Jesus. Abraços Adriano Papa

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Cristãos sem igrejas, isto é possivel?

Apesar de tantas perseguições, divisões e muitas heresias destruidoras e do grande progresso tecnológico e científico, a igreja de Cristo continua viva e forte no mundo de hoje. A verdade é que milhões de pessoas estão se convertendo a Cristo anualmente em todo o mundo, especialmente no Brasil. Apesar disso, as lutas externas e internas da igreja são inúmeras. Dentre os diversos problemas que afligem a igreja de hoje destaca-se a onda do “cristianismo sem igreja”.




Na realidade, algumas das tendências contemporâneas da sociedade atual têm contribuído para a elaboração de um “cristianismo diferente”, isto é, um cristianismo de massa, despersonalizado e individualista. Essa nova tendência tem contribuído para produzir um cristianismo sem igreja. Vamos analisar algumas das características desse desequilíbrio:



1) Rejeição da cruz. Há uma certa tendência de estabelecer a oposição entre a pessoa de Deus e o sofrimento. Todo sofrimento e sacrifício pessoal é rejeitado por muita gente que se diz cristã. Em grande parte do mundo evangélico existe uma “busca frenética de felicidade imediata”. Como dizem alguns: “Quem tem Jesus não sofre mais”. Por essa razão, muitos fogem da igreja, pois querem evitar sofrimento. O desafio da comunhão com o próximo implica em sofrimento!



2) Espiritualidade individualista. Grande parte da espiritualidade de hoje é voltada principalmente para as experiências individuais e emocionais. Para muitos a intensidade da experiência espiritual individual prova que a ação de Deus foi mais poderosa. Perdoar o outro, aumentar o salário da empregada, ser um cidadão politicamente responsável não são vistos como marcas espiritualidade; por outro lado, sentir arrepios na coluna, paz no coração, gritar no louvor, desmaiar de tanto poder, etc., são sinais de grande espiritualidade. Essa visão narcisista vê o irmão em Cristo como alguém que pode “atrapalhar” a “espiritualidade profunda”, pois Deus só é encontrado na individualidade e na experiência sensorial intensa.



3) Rejeição de autoridade. Há gente que não quer fazer parte da igreja, por não aceitar submeter-se a nenhuma autoridade. Muitas são as pessoas que não querem prestar contas da vida a ninguém. Só procuram alguém que aceite sua maneira de pensar. São pessoas muito críticas, que só não criticam a si mesmas. Sentem-se donas da verdade, sendo escravos de seus próprios interesses pessoais.



4) Consumismo da Fé. Muitos hoje vêem a igreja, e o próprio evangelho, como uma mercadoria a ser consumida. Não têm compromisso e procuram igrejas como um cliente. Em alguns casos, há aqueles que costumam freqüentar diversas igrejas. Numa “consomem” a boa mensagem do culto. Noutra “compram” o louvor mais “animado”, e ainda numa terceira “desfrutam” da escola bíblica para adquirir mais informações. Tais pessoas não se vêem como servos que devem doar-se para o Reino. Querem apenas ser agradadas. Não enxergam o conceito de corpo, de coletividade; não podem ver que a obra de Deus é sustentada pelo esforço de todos.



O Novo Testamento é claro quando afirma a necessidade da igreja local, expressão concreta da igreja universal. A epístola aos Efésios e as pastorais são textos que falam com profundidade da igreja e devem ser estudadas com muita atenção. Os escritos neotestamentários enfatizam a igreja enquanto reunião dos salvos em Cristo. Juntos adoram a Deus, estudam sua Palavra, edificam-se, proclamam a salvação, desenvolvem seus dons e manifestam o amor ao próximo.



Do ponto de vista de Deus, o cristão sem igreja é um herege. A oração cristã por excelência é o “Pai Nosso” e não o “Pai Meu”. O próprio Jesus enfatizou a importância do grupo (Mt 18.19-20) quando afirmou que está presente entre “dois ou três reunidos em seu nome”. Como é possível perdoar o outro se me isolo? Como posso desenvolver o meu dom espiritual sozinho? Como fazer missões sem a comunidade da fé? Como crescer espiritualmente sem fazer parte de uma igreja? Cristão sem igreja é um absurdo! A verdade é que por trás de uma crítica feroz contra a Igreja escondem-se a avareza, a arrogância, o ódio, a insubmissão, a falta de perdão, o comodismo, a frieza espiritual ou algum pecado oculto.



“… Não deixemos de reunir-nos como igreja, segundo o costume de alguns, mas procuremos encorajar-nos uns aos outros, ainda mais quando vocês vêem que se aproxima o Dia.” Hebreus 10:25 (NVI).



Autor – Pr. Luiz Sayão



segunda-feira, 14 de outubro de 2013

sábado, 12 de outubro de 2013

Jesus e a escola da vida

          Estive ministrando aos professores na escola onde exerço a capelania, e irei reproduzir aqui a mensagem que foi feita comparando Jesus o mestre por excelência ensinando seus alunos no período de 3 anos de ministério. Como dizia o pregador em Eclesiastes “não existe nada novo debaixo dos céus...” e na classe de Jesus o professor pode identificar diversos alunos:
 -Pedro – Era o aluno que tinha opinião formada sobre tudo. Falava o que vinha na cabeça. Algumas vezes acertava, mas era um tremendo trapalhão na classe. Na comunidade negava que estudava naquela escola.
-Tiago e João – Eram os filhinhos da mamãe. Esta queria que seus filhos sentassem ao lado do professor e não com a “gentalha”. Tinham o pavio curto e muitas vezes queriam que fosse castigado quem falasse mal do mestre.
-Tomé – Tomé faltava às aulas mais importantes, e quando ia pegar a matéria com os colegas ainda retrucava dizendo que não era aquilo que eles viram.
-Bartolomeu – Cabulava aula pra ficar deitado debaixo da figueira, achava que o seu professor não sabia nada por ter nascido na pobre cidade de Nazaré.
-Filipe – Tinha que buscar Bartolomeu debaixo da árvore para assistir a aula, além disto, tinha a difícil tarefa de convencê-lo que o professor sabia ensinar.
-Simão Zelote – Era o Caxias da turma, o que a diretoria riscava o mesmo cumpria, ficava chateado pelo fato dos outros alunos não cumprirem as normas.
-Judas Iscariotes – Era bom na matemática, mas tinha o mau hábito de desviar dinheiro da caixinha de formatura da classe. Foi expulso da escola.
        Com exceção de Judas que saiu, os outros alunos tinham tudo pra dar errado, mas na ausência do mestre foram grandes homens que espalharam ao mundo o ensino que herdaram. Assim é com você que labuta na área do ensino. Não valorizado, mal remunerado, não compreendido, mas saiba que em algum momento da vida seus alunos praticarão aquilo que aprenderam. Ser professor é forjar homens e mulheres para a escola da vida. Mais que uma profissão, é uma vocação. Abraços Adriano Papa

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

domingo, 6 de outubro de 2013

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Divino companheiro no caminho...

Lucas 24:13-35 Na nossa reunião de oração chamada “Tarde com Deus” tive uma linda recordação ao ouvir de uma senhora a música “Divino companheiro”. As lembranças desta letra me levaram ao texto de Lucas que narra a conversa do Cristo ressurreto àqueles dois discípulos que se encontravam chocados, desconsolados e por algum momento perdendo a esperança. A companhia daquele viajante misterioso trouxe conforto aos seus corações e a surpresa no partir do pão: “ é Ele, está vivo!” Quantas vezes pensamos que tudo acabou que não há esperança nem solução e a tristeza invade a alma de tal forma que ficamos sem chão! Muitos chamam estes momentos tristes de deserto, outros de tribulação. Não importa o nome que é dado, a gente deve ter apenas uma certeza... de que Ele está conosco, segurando a nossa mão e nos conduzindo a um caminho seguro e dizendo: “Vem que estou contigo”. Por causa da situação, podemos até não vê-lo, mas devemos ouvir a sua doce voz nos corrigindo e suas palavras avivando o nosso coração. Quão maravilhosa é a comunhão com este companheiro, este divino companheiro. Abraços Adriano Papa

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Homem decide perseguir pastor para matá-lo e termina se convertendo ao Evangelho

Um plano de assassinato que se tornou numa conversão ao cristianismo é o testemunho de um indiano chamado Jayesh. O homem não aceitava a forma como o pastor Nabhith, da organização Gospel for Asia evangelizava as pessoas de sua aldeia, e o procurou para sugerir que abandonasse o local antes que ele o denunciasse às autoridades por forçar os moradores a se converter ao cristianismo. O pastor Nabhith, no entanto, explicou pacientemente que não deixaria a aldeia porque simplesmente não estava fazendo nada daquilo que Jayesh o acusava. Desde então, incomodado com a resistência do pastor, Jayesh planejou matá-lo. Uma parte de seu plano era colher provas de que o pastor Nabhith havia transgredido a lei local, e por isso, ele passou a segui-lo por todos os lugares. Onde o pastor ia, Jayesh ia atrás, apenas esperando um deslize para matá-lo, e posteriormente justificar o crime dizendo que Nabhith havia transgredido a lei. Porém, de acordo com informações do Charisma News, o que Jayesh viu foram verdadeiras demonstrações de amor ao próximo por parte do pastor Nabhith, que visitava enfermos e necessitados, e falava do Evangelho para estes. Vendo isso, Jayesh se convenceu de que o pastor não tinha planos de dominação ou de conversão de fiéis forçada. Certo dia, após seguir o pastor pela aldeia, Jayesh sentou-se à porta do templo onde Nabhith conduz os cultos, e ouviu as orações pelos necessitados e os testemunhos dos fiéis, que demonstravam alegria ao contarem uns aos outros sobre a mudança de vida que haviam experimentado. Jayesh caiu em lágrimas e seus gritos de desespero foram ouvidos pelo pastor e fiéis, que saíram à porta do templo para acalmá-lo e convidá-lo a participar do culto junto com os demais. Nervoso, Jayesh hesitou mas reconheceu que precisava do perdão de Deus, e confessou seu plano para matar o pastor. Os fiéis e o pastor oraram juntos com Jayesh, que se converteu ao Evangelho e afirmou que suas dúvidas sobre o pastor Nabhith eram parte do passado: “Agora eu sei que não há nenhuma culpa nele. Ele adora a Deus de verdade”, disse Jayesh.

sábado, 14 de setembro de 2013

Ponha sua fé em ação

“Porque me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que eu digo?” Lucas 6:46
O cristianismo brasileiro passa por um momento em que deve voltar a se render ao senhorio de Jesus.
Fomos chamados para servir, e isto é totalmente contrario as várias teologias humanistas que estão sendo propagadas.
O desafio é deixar que Deus seja o Senhor de minha vida, e é bastante estranho, pq estamos acostumados a sermos donos do nosso próprio nariz. Queremos as bênçãos que vem dos céus, profetizamos que o melhor ainda está por vir, dizemos em versos, prosas e canções que Ele está ao meu lado, mas não queremos espelhar em seu exemplo.
Os ensinos em sua palavra nos mostram como construir uma casa firme em um alicerce seguro, mas muitos procuram atalhos construindo uma casa sem base alguma. O resultado disto tudo são templo cheios de pessoas agindo como se estivessem em um pronto socorro, querendo um remédio somente para aliviar aquela dor, naquele momento.
Lembro do Apostolo Tiago que dizia para colocar - mos em prática a palavra de Deus, pois do contrario, não passará de um falso discurso, vejam os exemplos que vêm de Brasília. Saiba que o cristianismo é uma religião de ação, não basta apenas ouvir a palavra, mas colocá-la em prática. Seja no linguajar, em atitudes que glorifiquem a Deus e mostrem a outros que existe uma diferença, um dono da vida, o autor da fé.
 Pense nisto
 Abraços
Adriano Papa

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Homenagem do Google

Homenagem do Google no meu aniversário.

sábado, 31 de agosto de 2013

Pregue sempre o evangelho. Se necessário use palavras.

“Pregue sempre o evangelho. Se necessário use palavras.” Frase atribuída a São Francisco de Assis e um conselho aos cristãos brasileiros. A Igreja brasileira tem uma “boca enorme”, tem condições de financiar seus programas na internet, rádio e TV. Têm acesso a todo lugar como representantes do Reino, mas falha no quesito testemunho.


Nunca na historia do evangelho no Brasil a Igreja teve a oportunidade de cumprir o Ide de Jesus com acesso a todo lugar e ao mesmo tempo acabou sendo desacreditada por ações que são o contrario de sua pregação.

O desafio é ser discípulo de Jesus, e quando cito discipulado não estou dizendo sobre uma lição da E.B.D., falo de uma aprendizagem constante rumo a maturidade espiritual. Viva os propósitos de Deus para sua vida,tenha atitude, sirva, e sempre que necessário use palavras.

Siga o exemplo do Mestre, viva o exemplo do Mestre, só assim o mundo poderá ser convencido daquilo que cremos.

Abraços

Adriano Papa

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Seja feita a Tua vontade...

O livro de Habacuque começa com uma oração, ou seria uma reclamação contra as injustiças e pecados praticados pelos judeus. Se formos contemporizar o profeta, imagino o mesmo “declarando” com ousadia a Deus: “Eu não aceito o mal que este povo está praticando. Deus, porque não faz nada?”(Hb 1:1-4) Diante da oração e desabafo vem a resposta do alto: “Prestem atenção, vou mandar os caldeus para castigar o povo de Judá...” (Hb 1:5-11). Acontece que a solução de Deus não era o que o profeta esperava: “Os Caldeus? Eles são piores que a gente!” Quando estamos com problemas de difíceis soluções e pedimos a Deus que venha em nosso socorro, agimos da mesma forma que o profeta. Pedimos e mostramos como deve ser a solução. Achamos que temos todas as respostas, só está faltando alguém para colocá-las em prática, que no caso seria Deus. Isto nos faz ficar cegos ante a resposta do Todo Poderoso, porque se minha oração não foi respondida do jeito que esperava então, não é a resposta de Deus. Alguém escreveu: “devemos orar não até Deus nos ouvir, mas até ouvirmos Deus.” Querido leitor, você tem o direito de orar se queixando, reclamando, pedindo socorro, esmurrando o chão e até chorando. Mas procure ficar atento para a resposta de Deus. Prepare seu coração para entender a perfeita e santa vontade Dele. Só assim poderemos dizer como o profeta no final de seu livro: “...Esperarei em silêncio o dia em que esta tragédia vai acontecer ao povo que está para nos invadir. Embora as figueiras e videiras tenham sido totalmente destruídas e não haja flores e nem frutos; embora as colheitas de azeitonas sejam um fracasso e os campos estejam imprestáveis; embora os rebanhos morram nos pastos e os currais estejam vazios, eu me alegrarei no Senhor! Ficarei muito feliz no Deus da minha salvação!”(Hb 3:16-18). Que saibamos colocar em prática a oração do “pai nosso” quando diz: “Seja feita a Tua vontade assim na terra, como no céu.” Abraços Adriano Papa

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Eu canto Keith Green, você canta o que?

Ouvindo a letra da banda Palavrantiga resolvi pesquisar sobre o cantor Keith Green e descobri uma historia de vida muito linda, que deveria ser compartilhada com todos. O referido cantor, compositor e que tocava vários instrumentos, na sua adolescência fugiu de casa e se uniu ao movimento hippie na busca de uma verdade espiritual. Diga-se de passagem, que havia sido criado em um lar cristão, mas vagueou pelo budismo, hinduísmo e outros “ismos” até ler uma passagem na Bíblia em que Jesus dizia ser o caminho, a verdade e a vida. A sua conversão foi um processo lento e intenso. Passou a evangelizar nos locais onde cantava e quando gravou o seu disco, usava o dinheiro para treinar, enviar e sustentar missionários pelo mundo. Chegou a restaurar um navio para usar em missões. Morreu jovem com aproximadamente 29 anos em um acidente de avião. O navio quando foi restaurado chegou ao porto tocando sua musica “Holly, Holly, Holly”. O cantor João Alexandre disse que a musica gospel brasileira é uma cópia mal feita da musica americana. Bem que os nossos cantores poderiam copiar o exemplo de Keith e investir parte de seus cachês no envio e sustento de missionários. Abraços Adriano Papa

sábado, 10 de agosto de 2013

Jesus e o pragmatismo de sua época

“ O homem que fora curado não tinha idéia de quem era ele, pois Jesus havia desaparecido no meio da multidão” João 5:13 O texto de João 5 em que é narrado a cura de um paralitico que se encontrava a beira de um tanque milagroso, nos mostra o perigo de estarmos atrás de cura, “do sobrenatural”, da prosperidade e tantas outras que nos faz bem, que esquecemos o foco no principal que é o autor e consumador de nossa fé. No tanque de Betesda era necessário ficar atento, pois, o anjo descia ocasionalmente sem avisar e agitava aquelas águas e o primeiro a se banhar saia curado. O foco era a solução do problema daquele que chegou na frente e os demais que ficassem para o próximo balançar de águas. Jesus cura o paralitico e ninguém vê o que está acontecendo pois as atenções estavam voltadas para o tanque. O próprio beneficiado não se preocupa em descobrir quem é o autor do milagre. A Igreja evangélica brasileira vive momentos assim, templos lotados de pessoas que estão atrás daquilo que lhe faz bem, uma mensagem positiva, um milagre...mas Jesus não passa de um nome, uma palavra mágica para manipulação do sagrado, sem que o ouvinte possa realmente saber quem é. É o mover das águas sem o Cristo salvador...no mínimo um anjo,digo, paipóstolo para agitar o tanque. Desafio você querido leitor a pedir a Deus por uma nova reforma, que voltemos ser o sal da terra e luz do mundo. Abraços. Adriano Papa

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Denuncia - Ambulâncias do SAMU Ipatinga encostadas

Dê um zoom na foto e veja pelo menos 4 ambulancias do SAMU se encontram encostadas a ponto de serem sucateadas nos fundos do Hospital Municipal de Ipatinga. Perguntas:
- A Prefeitura está recebendo verbas por elas?
- Quantas pessoas estão ficando sem atendimento?

quarta-feira, 31 de julho de 2013

Por uma nova reforma: Teoria e prática (parte 2)

“Porque o Senhor disse: Pois que este povo se aproxima de mim e, com os lábios me honra, mas o seu coração se afasta para longe de mim, e o seu temor para comigo consiste só em mandamentos de homens, em que foi instruído.” Isaias 29:13 Depois que escrevi o primeiro texto a desafiando o cristão brasileiro a colocar em prática o testemunho de sua fé. Assisti uma entrevista concedida pelo Papa Francisco a um jornalista da Tv Globo e entre vários assuntos tratados, o que mais incomodava a religião romana: o crescimento de evangélicos no Brasil. O Papa disse não ter conhecimento da causa de evasão de fiéis em terras tupiniquins, mas desfilou uma tese baseado no que havia visto na Argentina: a ausência de sacerdotes nas paróquias. O meu destaque aqui é uma historia que ele relatou de um padre argentino que foi mais um missionário a uma cidade do interior daquele país visitar os fieis de uma paróquia que estava 20 anos sem sacerdote. Eles foram recebidos por uma senhora que reclamava: “tenho raiva da Igreja pois nos abandonou há 20 anos, por isto sempre assisto o culto com o pastor local.” Depois de ouvir todo o desabafo, o padre e o missionário estavam saindo quando ela os chamou, abriu o armário e mostrou escondido várias imagens de santos. Aquela mulher era pastoreada por um líder evangélico, se reunia com os evangélicos mas em casa fazia suas orações a santos católicos. Ao ouvir esta historia pensei: quantos brasileiros também se encontram em situações semelhantes? Diante de pessoas de uma comunidade, em um culto ou na frente do pastor se declaram como parte do rebanho, mas o coração longe do Senhor. É a famosa política de boa vizinhança.Quando em necessidade são amparados, acolhidos, aconselhados. Os cultos são dinâmicos, contemporâneos e emocionantes. A mensagem e a oração trazem conforto ao coração e com isto acabamos encontrando muitos membros de Igreja que não sabem nem o que é regeneração. São apenas “sócios” de “clube” eclesiástico em que se sentem bem. Tudo isto acaba se evidenciando na prática, ou na falta de testemunho cristão. Pense nisto. Abraços Adriano Papa

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Por uma nova reforma: teoria e prática

“Modelo evangélica vai sair peladinha em revista masculina e disse que não acredita que toda nudez será castigada.” Jornal Super

“O Papa vai falar, vai falar, as pessoas irão ouvir e ninguém vai cumprir nada...” Diogo Mainard – Programa Conexão Manhattan

Extra! Extra! A Graça abundante de Deus virou graça barata. O cristianismo aos olhos da sociedade não passa de uma mensagem linda quando nos agrada aos ouvidos, trazendo conforto ao nosso coração. Mas quando esta mensagem nos chama para agradar a Deus, pois Ele é Santo, santo, santo, deixamos a mesma nos salões do templo ao apagar da luz após a reunião de domingo a noite. A consciência não dói quando ultrapassada a linha do pecado, a mente não fica com remorso de algo que se faz de errado e a palavra arrependimento começa desaparecer do dicionário “evangeliquez.”

Em minha vida cristã não me assusta mais ver lideres religiosos indo para a cadeia por causa de crimes hediondos, artistas e ex-cantores “gospel” saindo do armário e tantas outras que não dá nem pra ficar enumerando.

Muitos usam a teoria, sim teoria de que são livres. Uma péssima aplicação da palavra, pois na Bíblia quando lemos textos como: “...e onde há o Espírito do Senhor, aí há liberdade.” II Corintios 3:17, quer dizer que existe uma libertação da condenação e escravidão do pecado. Não uma libertação para se fazer o que quer, e sim o que se deve fazer que é servir a Deus e ao próximo.

Pense nisto: agora somos servos de Cristo presos pelas invisíveis algemas do amor e dispostos a agradar a Deus através de sua Graça. O que não é uma graça barata, encontrada em lojas de R$ 1,99.

Abraços
Adriano Papa

segunda-feira, 22 de julho de 2013

O papa argentino e os evangélicos brasileiros


A eleição de um papa latino-americano atiçou a curiosidade de jornalistas do mundo inteiro, dos quais alguns poucos vieram bater à minha porta (pelo menos, por telefone ou virtualmente). Queriam saber se eu achava que a escolha de um papa latino-americano mudaria substancialmente os destinos da Igreja Católica e das igrejas evangélicas na região. Reproduzo logo abaixo minha resposta a essa indagação. Porém houve um jornalista que até perguntava, com seriedade, se a ideia de um papa argentino desagradaria os brasileiros a tal ponto de acelerar ainda mais a saída de católicos brasileiros para o protestantismo! Pelo menos devemos dar crédito a esse jornalista estrangeiro por saber da rivalidade entre os dois povos sul-americanos; mas, claro, expliquei-lhe que, apesar da avalanche de piadas (algumas muito boas) que resultaram da escolha cardinalícia, as identidades religiosas brasileiras não costumam ser decididas sobre bases tão frágeis.



Não demorou para que as primeiras pesquisas de opinião pública revelassem a posição nuançada da população brasileira. Segundo o Datafolha,1 a aprovação geral da identidade do novo ocupante do Vaticano veio misturada com insatisfações generalizadas a respeito de certas posições oficiais da Igreja. Enquanto 74% dos brasileiros consideravam ótima ou boa a eleição do cardeal Bergoglio, 83% gostariam que a Igreja aprovasse o uso de preservativos e 77%, a pílula anticoncepcional. A maioria também queria a ordenação de mulheres (58%) e o fim do celibato obrigatório para padres (56%).



Ainda estamos (escrevo na primeira quinzena de abril) na fase de “lua de mel” do papa Francisco. Tudo que ele faz atrai a atenção da mídia internacional, e o simbolismo de suas primeiras ações lhe têm granjeado muita simpatia. Ajuda nisso, claro, o fato de ser o primeiro papa não europeu desde o oitavo século e o primeiro do “sul global”. Mesmo assim, o fato de ser argentino filho de italianos e de falar fluentemente o italiano significa que ele representa uma maneira cautelosa de o Vaticano “sair da Europa”.



Todo o processo de renúncia de Bento XVI, convocação do conclave, eleição do novo papa e acompanhamento de seus primeiros atos colocou em evidência as imensas vantagens de que o catolicismo dispõe. Quanta exposição midiática gratuita, a maior parte favorável, a Igreja ganhou! Quantas dimensões positivas na sua hierarquia global centralizada, continuidade histórica e cerimônias antiquíssimas! (E quanta idiotice nos comentários de algumas pessoas que diziam que o Vaticano deveria revelar a conclusão da eleição pelo Twitter em vez de continuar a fazê-lo pela fumaça branca! É a própria antiguidade e idiossincrasia da fumaça que encerra o seu fascínio. Daqui a poucos anos, o Twitter estará esquecido e superado por outra tecnologia... mas a fumaça das eleições papais atravessará muitos séculos ainda.)



As últimas semanas, então, deixaram mais em evidência as vantagens da Igreja Católica em termos de tradição, visibilidade e simbolismo. A escolha do nome papal, o relato de algumas características do seu ministério episcopal em Buenos Aires e a ênfase na simplicidade representada pelos seus primeiros gestos pontifícios criaram uma primeira impressão bastante positiva, tanto dentro como fora do mundo católico. Claro que podemos perguntar até onde irá, de fato, essa simplicidade; de qualquer forma, se mais líderes evangélicos brasileiros demonstrassem semelhante simplicidade de vida, fariam milagres para a imagem pública evangélica tão deteriorada.



Quando a poeira se assentar, no entanto, as desvantagens católicas voltarão à tona. É relativamente fácil fazer gestos simbólicos iniciais e mudanças no estilo papal. Contudo, é muito mais difícil levar a cabo reformas reais, tanto na dimensão administrativa como nas dimensões doutrinária e pastoral ao redor do mundo. Nesse sentido, cabe a indagação se um “Francisco” (nos moldes daquele de Assis) pode continuar por muito tempo como papa.



Os escândalos que têm afligido a Igreja Católica cobrem as três dimensões clássicas: dinheiro, sexo e poder. Porém a corrupção financeira e as lutas internas repercutem menos do que os abusos sexuais. Estes representam uma tragédia, primeiramente para as vítimas, mas também para a igreja, que priorizou por muitos anos a preservação institucional em vez da justiça do reino de Deus e agora terá de pagar o preço, não só em dinheiro como pelo desprezo de muitas pessoas. Mas representam também uma tragédia para o mundo, uma vez que enfraquecem o trabalho em defesa dos direitos humanos, que caracteriza boa parte da igreja desde o Concílio Vaticano II. É difícil imaginar que mudanças dramáticas aconteçam em consequência dos abusos, a não ser que a crise chegue a comprometer um número expressivo de membros da hierarquia. Novamente, é forçoso reconhecer que a imagem pública dos evangélicos brasileiros também está muito ligada a escândalos nas mesmas dimensões, sobretudo dinheiro e poder.



Outro problema que Francisco poderá enfrentar, infelizmente, é o fantasma do passado. Nos estudos acadêmicos sobre o catolicismo latino-americano, as igrejas brasileira e argentina são sempre usadas como exemplos contrastantes. Enquanto a igreja brasileira (pelo menos, depois de 1968) se opôs à ditadura e aos abusos dos direitos humanos, a igreja argentina não denunciou a “guerra suja” e manteve uma forte identificação com o regime militar, a ponto de o então arcebispo de Buenos Aires afirmar que todos os “desaparecidos” não haviam sido torturados e assassinados, mas estavam vivendo muito bem no exílio em Paris. Nesse contexto, Jorge Bergoglio era então chefe dos jesuítas no país. Algumas pessoas o acusam de ter colaborado com o sequestro de dois padres jesuítas pelas forças da repressão em 1976. Os fatos são contestados, e não está claro se o fantasma desse período vai anuviar todo o pontificado de Francisco ou não. De qualquer forma, novamente os evangélicos terão de ser humildes, já que atualmente está em curso na Guatemala o julgamento do primeiro presidente evangélico de país latino-americano, o ex-general Efraín Ríos Montt, por crimes contra a humanidade perpetrados durante a sua presidência nos anos 80. Quem estiver sem pecado, que atire a primeira pedra!



Para terminar, volto à pergunta dos jornalistas: a eleição de um papa latino-americano vai mudar a trajetória da Igreja Católica, a ponto de conseguir diminuir o crescimento das igrejas evangélicas na região?



O catolicismo na América Latina vive um momento paradoxal em pelo menos dois sentidos. Primeiro, ao mesmo tempo em que tem aumentado a sua importância no conjunto global do catolicismo (já 42% de todos os católicos do mundo são latino-americanos), vem perdendo terreno dentro da própria região (a porcentagem de católicos tem diminuído em todos os países latino-americanos devido ao crescimento evangélico e também ao crescimento dos “sem-religião”). E, em segundo lugar, esse novo centro do catolicismo mundial sofre uma falta crônica de clero em todos os níveis; tanto que, no conclave que votou pelo novo papa, a América Latina foi a região mais sub-representada. Deveria ter pelo menos o dobro do número de cardeais que tem.



A eleição de Francisco dará um impulso momentâneo à Igreja Católica na América Latina. É bem provável que, quando o novo papa vier ao Brasil em julho para a Jornada Mundial da Juventude, haja mais gente e mais atenção midiática. Mas é improvável que faça muita diferença a longo prazo, porque o destino do catolicismo na região depende muito mais do que a Igreja fizer nas bases da sociedade. Não é no âmbito do Vaticano que essas coisas são decididas, mas sim no dia a dia das igrejas nacionais e locais. E, aí, o problema principal é que a Igreja parece não saber o que fazer para enfrentar esse novo momento na história religiosa latino-americana, seja por ignorância da realidade e pela prepotência de uma antiga religião monopolista – como no caso dos hierarcas católicos que ainda resmungam a respeito das “seitas” –, seja pelas desvantagens – como o clericalismo e imobilismo territorial – que dificultam a reação por parte daqueles que percebem mais claramente as exigências da nova situação.



Há estudiosos que dizem que a eleição de um papa latino-americano vai “atiçar” ainda mais a “sanha proselitista” dos evangélicos. Bobagem. Há um bom tempo que a imitação vai mais no sentido contrário, ou seja, as iniciativas evangélicas não são mais reações, mas ações tomadas por impulso próprio. Se Francisco conseguir inverter novamente essa relação, terá conseguido um feito notável. Mas é provável que acabe seguindo o exemplo de Bento XVI, que dizia preferir que houvesse poucos católicos, mas bons. Aliás, “poucos, mas bons” não seria uma má ideia para os evangélicos também...





Nota

1. Artigo publicado originalmente na edição 342 da revista Ultimato.

2. www1.folha.uol.com.br/mundo/1251514-brasileiro-aprova-papa-mas-quer-franscisco-mais-liberal-diz-datafolha.shtml

3. Extraído do site Ultimato



Paul Freston, inglês naturalizado brasileiro, é professor colaborador do programa de pós-graduação em sociologia na Universidade Federal de São Carlos e professor catedrático de religião e política em contexto global na Balsillie School of International Affairs e na Wilfrid Laurier University, em Waterloo, Ontário, Canadá

Chamada Propósitos de Vida

terça-feira, 16 de julho de 2013

Por que as igrejas não investem em missões?

QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS RAZÕES QUE IMPEDEM A IGREJA BRASILEIRA DE ENVIAR MAIS MISSIONÁRIOS TRANSCULTURAIS?

Como resultado de uma iniciativa promovida em 2012 pelas organizações evangélicas Comibam, Sepal, AMTB e o Movimento de Lausanne, foi levada à cabo, com cerca de 40 líderes evangélicos conhecedores da realidade brasileira, uma pesquisa sobre o tema mencionado acima. A seguir apresentamos um resumo dos principais pontos mencionados nas respostas, assim como sugestões sobre os passos iniciais que de veriam ser dados para mudar a situação atual. Este resumo, assim como as sugestões apresentadas, foram realizados pelos participantes da reunião que teve lugar no Seminário Servo de Cristo (SP) em novembro de 2012, sob os auspícios do “Centro de Reflexão Missiológica Martureo” e convocados pela Sepal e pelo Movimento de Lausanne.

Razões Bíblicas/Teológicas

 Teologia da Prosperidade

 Ausência da compreensão da centralidade do discipulado

 Falta de disposição para o sofrimento, como resultado de uma teologia equivocada

 Os três pontos mencionados acima levam ao egoísmo, individualismo e antropocentrismo, características estas totalmente antagônicas à obediência Missionária.

 Falta de uma Teologia Bíblica da Vocação que seja clara, o que gera confusão principalmente entre os mais jovens

 Pobreza bíblica: crescimento da igreja sem fundamentação bíblica e teológica, levando a uma falta de compreensão clara da MissioDei e à compreensão equivocada de que “tudo é Missão”

 Desobediência e falta de compromisso para com a Palavra

 Missões tornou--‐se um departamento e não a razão de ser da igreja

 O “jeitinho brasileiro” afetando a teologia: no final Deus dará um jeito, portanto não precisamos nos preocupar

 Resistência ao papel da mulher solteira em missões



Razões Eclesiológicas

 Secularização da igreja

 Igrejas materialistas

 Movimento de crescimento de igrejas, que enfatiza somente o crescimento local da igreja

 Igrejas não querem perder seus membros

 Denominacionalismo, que leva à falta de unidade entre as igrejas

 Igrejas frustradas com projetos missionários que não deram certo

 Grande investimento na construção de templos em detrimento da participação no envio de missionários

 Movimento de mega‐igrejas, que gera igrejas que gastam grande parte da sua energia e recursos financeiros no funcionamento da própria máquina 2

 “Custo/benefício” do envio: o que a igreja local ganha com isto?



Razões Estratégicas, Treinamento e Ensino.

 Carência de investimento na formação missionária dos pastores; pastores não recebem treinamento sobre a Teologia Bíblica de Missões

 Teologia Bíblica de Missões não é ensinada nas igrejas, gerando falta de visão

 Falta de unidade entre igrejas, agências denominacionais e agências interdenominacionais

 Ausência de conscientização da responsabilidade missionária da igreja

 O preparo missionário que está sendo oferecido é inadequado

 A liderança das igrejas e das agências missionárias não esta sabendo como lidar com as mudanças que estão ocorrendo no cenário mundial e que afetam a forma de fazer missões

 Geração Y: falta de modernização das agências; agências missionárias não se adaptaram à realidade do século XXI e mantêm metodologias e currículos ultrapassados que não conseguem atrair a geração mais jovem

 Ausência de projetos consistentes que desafiem a geração atual

 A igreja não está sendo informada sobre o que está acontecendo no movimento missionário mundial

 Falta de ensino sobre a diferença entre missões transculturais e missões locais

 Falta de ensino sobre missões transculturais para as crianças

 Não há suficientes mobilizadores de missões, levando a uma grande deficiência na mobilização; poucos missionários se tornam mobilizadores depois que retornam do campo

 Seminários Teológicos não estão ensinando sobre missões

 Agências missionárias que não são servas da igreja local

 Falta de experiência missionária dos líderes

 Envelhecimento da liderança de missões no Brasil, agravado pelo fato de que esta liderança não soube “passar o bastão”

 Insistência de que é necessário saber inglês para ser um missionário transcultural

 Falta de reconhecimento de novos modelos, como, por exemplo, a missão empresarial e missões de curto--‐prazo

 Não está havendo uma ênfase específica no despertamento vocacional das novas gerações

 Formação missionária a partir da igreja: falta programas de treinamento dentro das igrejas

Razões Sociais e Econômicas

 Secularização da sociedade que afeta a Igreja

 Desenvolvimento econômico do país que, em vez de gerar um maior envolvimento financeiro com a obra missionária, levou os cristãos a uma atitude materialista

 Falta clareza vocacional para a geração atual

 Faixa etária de 25--‐35 anos mais preocupada com a ascensão profissional; falta disposição para deixar tudo para trás



SUGESTÕES–PASSOS INICIAIS

Diante das questões mencionadas acima, o grupo de líderes de missões que se reuniu no Seminário Servo de Cristo entende que as lideranças eclesiásticas e missionárias precisam atuar para:

 Produzir novos cursos e projetos que, levando em conta as dificuldades mencionadas acima, promovam a formação missiológica de pastores e líderes das igrejas locais

 Multiplicar o número de mobilizadores

 Promover o ensino de missões nas centenas de instituições de ensino bíblico/teológico ao redor do Brasil

 Promover um revisão do currículo, metodologia e pressupostos dos centros de treinamento missionários

 Gerar reflexão teológica para a definição e divulgação de uma Teologia Bíblica da Vocação

 Promover a ampliação da visão missionária transcultural:

o Nos grandes eventos nacionais para pastores e líderes, tais como Encontro de Pastores e Líderes da Sepal, encontros para pastores e líderes organizados pelas editoras Vida, Fiel, Hagnos, etc.

o Entre pastores chaves

o Organizando e publicando um livro, com capítulos escritos por diferentes líderes evangélicos, que trate sobre a vocação missionária

 Desenvolver cursos online para alcançar (1) pastores e líderes (2) vocacionados

 Iniciar um processo de reflexão que ajude as agências missionárias na adaptação aos novos tempos e às características da geração jovem

David Botelho

Missões Horizontes





domingo, 7 de julho de 2013

O que fazer com a mente que mente?

O que fazer com a mente que mente?

Um confronto pessoal com a nossa própria mente

"...Todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus" - Romanos 3.23

O ser humano, há muito, busca fugir de si próprio, não desejando mudar nada. Essa atitude é fazer da vida um rascunho. Você poderá não ter tempo de passá-la a limpo. Se eu não estiver a meu favor, quem estará? Se eu não estiver a favor dos outros, quem sou eu? Se eu não estou agora, quando estarei?

Não existe grandeza onde não há simplicidade, bondade e verdade. Só o que é verdadeiro prevalece. Ninguém pode ver nem compreender nos outros, o que ele próprio não tiver vivido. Jesus Cristo viveu as nossas agruras; morreu na cruz por toda a humanidade para remir o pecado adâmico de todos - Romanos 15.21 e 22. Ele ressuscitou, para que os que nele crerem, tenham a vida eterna - Marcos 16.16.

O homem com a queda de Adão, no Jardim do Édem, passou a produzir, com o suor do seu rosto, o pão de cada dia. É a sua faina, é o seu labor - Gênesis 3.19.

Agora, ativo e efetivo, o homem luta para granjear o seu próprio sustento. Porém, nessa corrida do pão, busca outras realizações: prazer, conforto, estabilidade social, financeira, cultural e profissional; o que não é errado. Errado, é a mente mentir que não precisamos de algo mais: "não só de pão viverá o homem" - Deuteronômio 8.3b. O próprio Jesus Cristo repetiu o texto citado por Moisés em Mateus 4.4: "mas de toda palavra que sai da boca de Deus".

Nessa incessante corrida pelo que é material, o homem vai angariando acumulação de tristeza, depressão, anciosidade, teimosia, dúvida, angústia, temeridade, sentimento de inferioridade e doença.

O dinheiro compra cama, mas não compra o sono; compra livros, mas não compra a inteligência; compra casa, mas não compra um lar; compra remédio, mas não compra a saúde; compra posição na terra, mas não compra assento no céu.

O dinheiro constrói o mundo, mas o mundo é destruído pelo dinheiro; às vezes, nos traz "paz", porém nos leva à guerra; o dinheiro "une" estranho, porém sempre separa irmãos; ele inocenta condenado, mas condena inocente. O dinheiro desmente a verdade e a transforma em mentira. "Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se transpassaram a si mesmos com muitas dores" - 1 Timóteo 6.1.

O peso de viver sem ter o que os iníquos possuem, faz-nos enxergar absurdos e mergulhamos na incerteza da própria existência. O pior é que alguns desacreditam na vida após a morte. Se não entrarmos no Santuário de Deus, não vamos entender o fim dos prósperos iníquos - Salmos 73.17 e 18. O Evangelista João vaticina: "Todo aquele que crê tem a vida eterna" - João 3.16. Não crendo, a nossa existência é um velório em vida. Tornamos um ser insepulto. Não crer em Deus é ter uma mente que mente.

Concluo está pálida, lídima, ínfima, singela, humilde, simples, acanhada e modesta crônica, solicitando ao ínclito leitor, não esquecer o vaticinado pelo salmista: "Uns confiam em carros, outros em cavalos, fazendas, bens materiais, salários, títulos... e curvam-se diante deles e caem" - Salmos 20.7 e 8.

Quero ver você sempre de pé. Confia em Deus, não em seus bens. Fale sempre como Moisés: "Se a tua presença meu Deus não estiver em meus bens materiais, prefiro não tê-los" - Êxodo 33.15. Subir na vida material sem Deus, estou fora.

Sola Fide. Sola Gratia. Sola Scriptura. Solus Cristus. Sole Deo Gratia.



Pr. Wellington Coelho de Sousa

Advogado, Teólogo, Filósofo,

professor no Seminário Batista Nacional em Goiás,

pastor da Igreja Batista Nacional Nova Salém em Goiânia-GO,

1° Vice Presidente da Ormiban