sexta-feira, 29 de abril de 2011

Não entre numa fria


Venha e participe, ouça o que Deus tem para te dizer e não entrar numa fria.
Ministerio JUPS, Rua dos Reis, 131, canaã - Ipatinga - MG

terça-feira, 26 de abril de 2011

Comissão de diversidade sexual em Ipatinga

IPATINGA - A Comissão de Diversidade Sexual e Direito Homoafetivo aguarda a publicação de Portaria para dar início aos seus trabalhos. Constituída em abril pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Subseção de Ipatinga, esta será a segunda comissão do Estado de Minas Gerais. A primeira existe em Juiz de Fora. Integram a comissão no município, três advogados, um assistente social, um representante do setor da educação e um representante do Movimento de Gays e Simpatizantes do Vale do Aço. O primeiro evento da comissão será a posse dos profissionais, seguido de palestras, ainda sem data definida.
Segundo a advogada Fernanda Coelho Carvalho, o papel da OAB neste processo se mostra “fundamental e urgente”. Por este motivo, ele entende ser indispensável à qualificação dos advogados e a participação ativa da categoria na garantia e luta pela positivação do direito homoafetivo em parceria com a comunidade, faculdades, escolas e poderes Judiciário, Executivo e Legislativo. “O tema homofobia e transfobia já vem sendo discutido em nível nacional e a nossa missão é também combater o preconceito e lutar pela dignidade da população de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT)”, disse Fernanda.
A comissão vai realizar trabalhos de divulgação por meio de palestras, cursos, seminários, congressos, debates, estudos, discussão acadêmica e fará acompanhamento de casos. Além de mostrar o que já é garantido por lei e reconhecido pelo Judiciário. Os assuntos são voltados para adoção, união estável, direito ao uso do nome social, reprodução assistida, gravidez por substituição (barriga de aluguel), inseminação artificial e nos casos de transexuais a alteração do pré-nome na certidão de nascimento.
Criação
A advogada Fernanda contou que, desde 2005, se debruça sobre o tema de Direito Homoafetivo. Ela participou, no Rio de Janeiro, do 1º Congresso Nacional de Direito Homoafetivo no mês de março. O evento foi organizado pela desembargadora aposentada Maria Berenice Dias, em parceria com a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
O encontro discutiu uma série de temas, entre eles a criminalização da homofobia; a adoção homoparental; a constituição da família homoparental e a necessidade do código civil endossar estas uniões; a questão transexual, entre outros.
De acordo com Fernanda, neste congresso, ela foi motivada a criar em Ipatinga uma comissão e, por meio de reuniões com o presidente da OAB de Ipatinga, Eduardo Figueredo, decidiram instalar o colegiado.
Fernanda contou que o Judiciário está pacificando demandas recorrentes sobre o tema. E há uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que deseja enquadrar a homofobia na lei que criminaliza o racismo. A proposta é do deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) que estaria sofrendo ameaças de morte por defender abertamente a luta de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT)



Repórter : Danúbia Mota
Fonte: Diario do Aço

sábado, 23 de abril de 2011

As duas pulgas


Muitas instituições caíram e caem na armadilha das mudanças drásticas de coisas que não precisam de alteração, apenas aprimoramento. O que lembra a história de duas pulgas.

Elas estavam conversando e então uma comentou com a outra:

- Sabe qual é o nosso problema? Nós não voamos, só sabemos saltar. Daí nossa chance de sobrevivência, quando somos percebidas pelo cachorro, é zero. É por isso que existem muito mais moscas do que pulgas.

E elas contrataram uma mosca como consultora, entraram num programa de reengenharia de vôo e saíram voando. Passado algum tempo, a primeira pulga falou para a outra:

- Quer saber? Voar não é o suficiente, porque ficamos grudadas ao corpo do cachorro e nosso tempo de reação é bem menor do que a velocidade da coçada dele. Temos de aprender a fazer como as abelhas, que sugam o néctar e levantam vôo rapidamente.

E elas contrataram o serviço de consultoria de uma abelha, que lhes ensinou a técnica do chega-suga-voa. Funcionou, mas não resolveu. A primeira pulga explicou por quê:

- Nossa bolsa para armazenar sangue é pequena, por isso temos de ficar muito tempo sugando. Escapar, a gente até escapa, mas não estamos nos alimentando direito. Temos de aprender como os pernilongos fazem para se alimentar com aquela rapidez.

E um pernilongo lhes prestou uma consultoria para incrementar o tamanho do abdômen. Resolvido, mas por poucos minutos. Como tinham ficado maiores, a aproximação delas era facilmente percebida pelo cachorro, e elas eram espantadas antes mesmo de pousar. Foi aí que encontraram uma saltitante pulguinha:

- Ué, vocês estão enormes! Fizeram plástica?

- Não, reengenharia. Agora somos pulgas adaptadas aos desafios do século XXI. Voamos, picamos e podemos armazenar mais alimento.

- E por que é que estão com cara de famintas?

- Isso é temporário. Já estamos fazendo consultoria com um morcego, que vai nos ensinar a técnica do radar. E você?

- Ah, eu vou bem, obrigada. Forte e sadia.

Era verdade. A pulguinha estava viçosa e bem alimentada. Mas as pulgonas não quiseram dar a pata a torcer:

- Mas você não está preocupada com o futuro? Não pensou em uma reengenharia?

- Quem disse que não? Pensei, sim! E fui conversar com a minha avó, que tinha a resposta na ponta da língua.

- E o quê ela disse?

- Não mude nada. Apenas sente no cocuruto do cachorro. É o único lugar que a pata dele não alcança.

MORAL: Você não precisa de uma reengenharia radical para ser mais eficiente. Muitas vezes, a GRANDE MUDANÇA é uma simples questão de reposicionamento.


"Virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo grande desejo de ouvir coisas agradáveis, ajuntarão para si mestres segundo os seus próprios desejos, e não só desviarão os ouvidos da verdade, mas se voltarão às fábulas."
II Timóteo 4.3-4
Autor: Max Gehringer (adaptado)

quarta-feira, 20 de abril de 2011

segunda-feira, 4 de abril de 2011