sexta-feira, 18 de junho de 2010

A síndrome da cruz esquerda


A síndrome da cruz esquerda
Lc 23:39

Tenho presenciado alguns casos problemáticos em nossa igreja, e como Deus tem agido a favor destas pessoas dando o livramento necessário. Algumas situações acabam me deixando triste, pois quando aquela pessoa está com o problema sem solução, desenganada pelo médico ou no fundo do poço, são as mais presentes em reuniões de oração, na comunhão com os pequenos grupos, no domingo de manhã, domingo à tarde e domingo à noite. Deus resolve o problema desta pessoa e de repente não a vejo mais. Um jovem que se encontrava desempregado e com problemas familiares graves nos procurou pois não via mais a solução para o seu caso e o nosso pequeno grupo se dispôs a ajudar e orar por esta pessoa e em pouco tempo Deus agiu em favor de sua família e lhe deu um emprego.
De repente o mesmo desapareceu do nosso convívio e quando o procurei recebi a seguinte resposta: “Pastor, eu estou trabalhando demais, não tenho mais tempo para participar dos cultos.”
Este é o sintoma que ataca a maioria das pessoas que freqüentam as igrejas evangélicas: a síndrome da cruz esquerda. O ladrão condenado na cruz ao lado de Jesus provocava-o dizendo: “Se Tú és o filho de Deus...”, “se salve, mas salve a nós também”, é Deus sendo testado a provar que é Deus.
No Brasil encontramos muitos freqüentadores de culto, na mesma situação deste condenado, querendo uma salvação sem um salvador, querendo uma libertação sem ficar preso pelas algemas do amor, na verdade, querem uma solução para problemas sem ter que voltar os olhos para o Senhor.
Convido você a pensar como o outro condenado que não precisava de manifestação do poder para acreditar, mas creu através da manifestação do amor. Amor este revelado na seguinte frase: “Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que fazem.”
Que grande amor! O apostolo João relata que este amor que está ao alcance de todos, um amor que custou o sangue, um amor que nos livra de uma condenação, um amor que nos trás de volta a Deus, um amor que nos garante uma morada celestial.
Pense nisso
Um abraço.

Pr. Adriano

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