sexta-feira, 30 de novembro de 2012
Amor: o outro lado da moeda
Amor: o outro lado da moeda
“o amor não faz mal ao próximo.” Rm 13:10
Algumas frases que ouvi no aconselhamento de pessoas:
- “Você tem que continuar amando ele”. Conselho para a esposa traída.
- “Você tem que demonstrar amor para com o irmão, mesmo que ele não queira conversar com você”. Conselho para o membro da comunidade que foi caluniado, ofendido e humilhado.
- “Você tem que parar de se ofender com o que ele fala de você, porque ele nunca vai parar”.
Os exemplos que acabei de citar chamam a atenção para a incoerência que reina na comunidade cristã: a parcialidade.
Geralmente é cobrado do ofendido, do caluniado, do que foi traído que ele “libere o perdão” e isto é bom, pois a falta de perdão não faz bem a ninguém e o mesmo é um ensino divino. O que eu quero focar é que a balança do amor tem um equilíbrio para os dois lados. A pessoa magoada ou ferida se encontra em um estado de fragilidade por causa do que lhe aconteceu e muitas vezes no momento não oportuno é cobrada da mesma a “liberação de perdão” para o ofensor, em algumas situações a pessoa é tratada como se merecesse aquilo que aconteceu. Por outro lado o conselheiro não tem a ousadia de exortar o ofensor a amar e pedir perdão por sua atitude, por que? O conselheiro tem medo de ser a próxima vitima.
O mesmo fruto do Espírito que é composto pelo amor, também tem em seu conteúdo bondade, mansidão, temperança ou domínio próprio. Então podemos perceber que é difícil controlar a ira, mas o que faremos depois de irado vai contar muito na sua vida e na vida de seu próximo.
Mais uma vez, cito o exemplo de Jesus quando lhe apresentaram uma mulher que foi flagrada em adultério, o mestre disse aos acusadores: “quem não tiver pecado atire a primeira pedra”. E àquela mulher aconselhou: “vai e não peques mais”.
Um abraço.
Adriano Papa
sábado, 17 de novembro de 2012
sábado, 10 de novembro de 2012
quinta-feira, 8 de novembro de 2012
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