quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Seja feita a Tua vontade...

O livro de Habacuque começa com uma oração, ou seria uma reclamação contra as injustiças e pecados praticados pelos judeus. Se formos contemporizar o profeta, imagino o mesmo “declarando” com ousadia a Deus: “Eu não aceito o mal que este povo está praticando. Deus, porque não faz nada?”(Hb 1:1-4) Diante da oração e desabafo vem a resposta do alto: “Prestem atenção, vou mandar os caldeus para castigar o povo de Judá...” (Hb 1:5-11). Acontece que a solução de Deus não era o que o profeta esperava: “Os Caldeus? Eles são piores que a gente!” Quando estamos com problemas de difíceis soluções e pedimos a Deus que venha em nosso socorro, agimos da mesma forma que o profeta. Pedimos e mostramos como deve ser a solução. Achamos que temos todas as respostas, só está faltando alguém para colocá-las em prática, que no caso seria Deus. Isto nos faz ficar cegos ante a resposta do Todo Poderoso, porque se minha oração não foi respondida do jeito que esperava então, não é a resposta de Deus. Alguém escreveu: “devemos orar não até Deus nos ouvir, mas até ouvirmos Deus.” Querido leitor, você tem o direito de orar se queixando, reclamando, pedindo socorro, esmurrando o chão e até chorando. Mas procure ficar atento para a resposta de Deus. Prepare seu coração para entender a perfeita e santa vontade Dele. Só assim poderemos dizer como o profeta no final de seu livro: “...Esperarei em silêncio o dia em que esta tragédia vai acontecer ao povo que está para nos invadir. Embora as figueiras e videiras tenham sido totalmente destruídas e não haja flores e nem frutos; embora as colheitas de azeitonas sejam um fracasso e os campos estejam imprestáveis; embora os rebanhos morram nos pastos e os currais estejam vazios, eu me alegrarei no Senhor! Ficarei muito feliz no Deus da minha salvação!”(Hb 3:16-18). Que saibamos colocar em prática a oração do “pai nosso” quando diz: “Seja feita a Tua vontade assim na terra, como no céu.” Abraços Adriano Papa

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