sábado, 12 de outubro de 2013

Jesus e a escola da vida

          Estive ministrando aos professores na escola onde exerço a capelania, e irei reproduzir aqui a mensagem que foi feita comparando Jesus o mestre por excelência ensinando seus alunos no período de 3 anos de ministério. Como dizia o pregador em Eclesiastes “não existe nada novo debaixo dos céus...” e na classe de Jesus o professor pode identificar diversos alunos:
 -Pedro – Era o aluno que tinha opinião formada sobre tudo. Falava o que vinha na cabeça. Algumas vezes acertava, mas era um tremendo trapalhão na classe. Na comunidade negava que estudava naquela escola.
-Tiago e João – Eram os filhinhos da mamãe. Esta queria que seus filhos sentassem ao lado do professor e não com a “gentalha”. Tinham o pavio curto e muitas vezes queriam que fosse castigado quem falasse mal do mestre.
-Tomé – Tomé faltava às aulas mais importantes, e quando ia pegar a matéria com os colegas ainda retrucava dizendo que não era aquilo que eles viram.
-Bartolomeu – Cabulava aula pra ficar deitado debaixo da figueira, achava que o seu professor não sabia nada por ter nascido na pobre cidade de Nazaré.
-Filipe – Tinha que buscar Bartolomeu debaixo da árvore para assistir a aula, além disto, tinha a difícil tarefa de convencê-lo que o professor sabia ensinar.
-Simão Zelote – Era o Caxias da turma, o que a diretoria riscava o mesmo cumpria, ficava chateado pelo fato dos outros alunos não cumprirem as normas.
-Judas Iscariotes – Era bom na matemática, mas tinha o mau hábito de desviar dinheiro da caixinha de formatura da classe. Foi expulso da escola.
        Com exceção de Judas que saiu, os outros alunos tinham tudo pra dar errado, mas na ausência do mestre foram grandes homens que espalharam ao mundo o ensino que herdaram. Assim é com você que labuta na área do ensino. Não valorizado, mal remunerado, não compreendido, mas saiba que em algum momento da vida seus alunos praticarão aquilo que aprenderam. Ser professor é forjar homens e mulheres para a escola da vida. Mais que uma profissão, é uma vocação. Abraços Adriano Papa

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