sexta-feira, 14 de junho de 2013
Ser servo ou celebridade
Convidei uma pessoa para pregar na congregação, estava tudo acertado quando fiz uma infeliz brincadeira:
-Olha o trabalho está no inicio então, não terá publico e nem oferta!
A partir daí, surpreendentemente o convidado criou todo tipo de desculpas para não cumprir o compromisso que havia firmado.
Estamos vivendo um momento em que a geração “gospel” pensa que um ministério abençoado é ter contrato com uma grande gravadora ou um canal de televisão. Ministério abençoado tem que arrastar multidões. O problema se encontra nas ferramentas para arrastar este publico. Ferramentas que escapam da palavra de Deus e com data de validade vencida.
As manifestações espirituais se limitaram ao espaço do templo, e depois do culto publico de domingo a vida cristã florescerá somente no próximo domingo. Durante a semana as atitudes, disciplinas espirituais e devocionais são deixadas de lado, a menos que o dito cristão se encontre em situações difíceis de resolver. Aí sim! Ora, jejua, vai ao monte e tantas outras coisas. Passado o susto, a vida volta a monotonia de antes.
Por causa desta falta de maturidade, a rotatividade de membros em mega igrejas são enormes. Pois a partir do momento que acabou o sentimento de novidade, procura-se outro local que ofereça o melhor “espetáculo”!
Convido o leitor a pensar em ser um servo. Neste mundo capitalista ocidental em que ter títulos é o que conta, faço o desafio a você se dispor para fazer o melhor para o seu próximo. Difícil? Nem tanto, pois Ele nos deu o exemplo entregando sua vida por nós.
Um abraço
Adriano Papa
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